quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Arte com cabelo de portadores de câncer

Uma exposição em Bangcoc apresenta esculturas feitas com crochê de cabelo humano para ilustrar a fragilidade do corpo e alertar à prevenção de câncer. A exposição Hair for Hope, Esperança pelo Cabelo em tradução livre, apresenta borboletas e flores tecidas com fios de voluntários e vítimas da doença para representar o desafio da cura e o ciclo da vida.

"Escolhi utilizar borboletas porque elas passam a idéia de força e delicadeza", disse à BBC Brasil a artista plástica tailandesa Imhathai Suwatthanasilp. "Elas inspiram transformação. Nascem lagartas feias, viram borboletas lindas para logo em seguida envelhecer e morrer", explica.

http://fotos.noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2012/03/20/incrivel.htm?fotoNav=143#fotoNav=143

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Garota de 12 anos faz sucesso na web com tutoriais de maquiagem


18/08/2012 - 08h12 | do BOL
DE SÃO PAULO
Uma garota de 12 anos, que está careca por causa de um câncer, está fazendo sucesso com seus vídeos de maquiagem no YouTube.

Os vídeos de Talia costumam ter por volta de 30 mil visualizações e seu canal no YouTube tem mais de 130 mil assinaturas em um ano.

Prestes a completar 13 anos no próximo dia 18 e com poucas opções de tratamento para sua doença, Talia contou à revista "People" que continua alto-astral.

"Eu sempre fui uma garota sorridente e minha mãe me diz para pensar positivo. Apesar do câncer ser algo negativo, algo horrível, tem seu lado positivo. Para as pessoas verem que as crianças têm câncer... isso é algo real. Eu colocar minha cara nisso faz diferença", disse.
 

Ela começou a gravar os vídeos porque queria falar sobre a doença, diagnosticada quando ela tinha sete anos, contou sua mãe, Desirée Castellano. O enfoque mudou após a menina conhecer uma outra paciente.

"Logo que fui diagnosticada fui conversar com uma amiga da minha mãe... Ela também tinha câncer. Ela fez minha maquiagem e eu achei muito legal", contou.

Agora, Talia, que prefere deixar sua careca à mostra, usa o nome "Maquiagem é Minha Peruca" em sua página.

"Eu passo maquiagem para me sentir melhor e toda vez que eu faço isso, não preciso de uma peruca", contou.

"Os médicos me disseram para deixá-la fazer o que quiser para ela se sentir melhor. Ela acha que as pessoas não estão olhando para ela pois ela é careca, mas elas estão olhando para o seu lindo rosto", disse.

Ela luta há seis anos contra o neuroblastoma e há pouco recebeu o diagnóstico de leucemia. Apesar dos dois tipos de câncer, ela se mantém positiva e alegre nos vídeos de seu canal, que tem quase 20 milhões de visualizações.

Sua história chamou atenção da apresentadora Ellen Degeneres (um dos rostos da marca de cosméticos Covergirl, junto com outras famosas, como Sofia Vergara e a recentemente contratada Pink). Foi em uma entrevista de Ellen com Talia que a garota recebeu a novidade: ela agora é garota-propaganda honorária da Covergirl (out.2012).

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Plano de saúde patrocina encontros de juízes

24/09/2012
FREDERICO VASCONCELOS
DE SÃO PAULO

Na última sexta-feira, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, presidiu um júri simulado sobre a judicialização da saúde, na Escola Paulista da Magistratura, em São Paulo.

O evento foi aberto por dois dirigentes da Unimed, cooperativa de médicos que opera planos de saúde e que patrocina encontros com magistrados para discutir o aumento das ações judiciais na área de saúde. Em agosto, cerca de cem juízes foram, num final de semana, a um congresso no hotel Casa Grande, no Guarujá. As despesas dos magistrados e dos acompanhantes foram pagas por operadoras de planos.

Os dois exemplos de lobby revelam a preocupação do setor privado com o aumento de processos e o risco para a saúde financeira do sistema.

A Unimed fez a "Cartilha de Apoio Médico e Científico ao Judiciário". No livreto, Caio da Silva Monteiro, diretor da empresa, diz que a intenção "é proteger o Sistema Unimed das liminares que determinam atendimentos sem a contrapartida financeira" e que "existe tendência natural do Judiciário na intenção de proteger o consumidor em detrimento da operadora".

Em 2010, o Conselho Nacional de Justiça recomendou encontros e convênios para que os juízes recebam apoio técnico ao julgar demandas urgentes relativas à saúde.

"Deixamos para o juiz essa imensa responsabilidade, e ele acaba não estando devidamente preparado", diz Mendes. Em 2011, o ministro Dias Toffoli presidiu o júri simulado feito pela Unimed.

O congresso no Guarujá foi promovido pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), fundado por operadoras de planos. Teve apoio do Tribunal de Justiça de São Paulo. O ministro Marco Aurélio de Mello (STF) foi palestrante. "A não ser o pernoite, nada mais é custeado pelos organizadores", disse.

O desembargador Ivan Sartori dirigiu um dos painéis. Sua assessoria informou que ele não ficou no hotel.

Alguns juízes que participaram de encontros promovidos pela Escola Paulista da Magistratura em fóruns no interior de São Paulo não sabiam que a Unimed era patrocinadora. Eles entendem como "doutrinação" a tentativa de padronizar decisões na primeira instância.

O CNJ diz que o Judiciário acumula 241 mil processos na área (dados de 2011).

OUTRO LADO
O desembargador Armando de Toledo, diretor da Escola Paulista da Magistratura, diz que o encontro no hotel Casa Grande foi "uma troca de conhecimento, sem característica de doutrinação".

"As conclusões serão úteis. É importante saber o que os grandes litigantes estão pensando", diz. "A parceria no custeio é necessária para o juiz ir [ao evento]". Ele diz que não há como fazer os encontros durante a semana.

O juiz João Baptista Galhardo Júnior, assessor da presidência do TJ-SP, diz que instalou em Araraquara (SP) Câmara Técnica para auxiliar os juízes em decisões urgentes.

José Cláudio Ribeiro Oliveira, assessor jurídico da Unimed Brasil, diz que "os juízes irão continuar a decidir com sua consciência" e que o tipo de apoio aos eventos varia entre as unidades.

A assessoria do STJ informou que o ministro Ricardo Villas Boas Cueva não quis se manifestar. O IESS não se pronunciou.

Médicos voltam a suspender atendimento em protesto contra planos de saúde

Entre os dias 10 e 25 deste mês, categoria deve paralisar serviços de consultas e exames em vários Estados. Manifestação é contra os abusos cometidos pelas operadoras
Agência Brasil | 03/10/2012 14:59:24
Médicos de diversas especialidades vão protestar, mais uma vez , a partir da próxima semana contra o que consideram abusos cometidos pelas operadoras de saúde. Entre os dias 10 e 25 de outubro, além de promover atos públicos, como passeatas e concentrações, os profissionais irão suspender, em vários Estados, consultas e procedimentos eletivos com o uso de guias de convênios que não negociaram com a categoria.
A mobilização está sendo articulada por três entidades que representam a classe médica nacionalmente - Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira e Federação Nacional dos Médicos – e o cronograma da suspensão dos atendimentos está sendo definido por comissões estaduais.
De acordo com o representante da Comissão Nacional de Honorários da Associação Médica Brasileira (AMB), Florisval Meinão, a ideia é denunciar, principalmente, os baixos repasses feitos pelas operadoras de planos de saúde aos médicos que integram as redes credenciadas. Ele ressaltou que os serviços de urgência e emergência serão mantidos nos dias da mobilização.
“As remunerações são baixíssimas, especialmente se levarmos em consideração a responsabilidade que a atividade médica envolve. O que temos visto ao longo dos anos é que as operadoras aumentam as mensalidades que cobram dos usuários utilizando índices acima da inflação ao passo que reajustam os honorários com índices inferiores à inflação.”
Meinão informou que, em geral, um médico que atende no estado de São Paulo, por exemplo, recebe entre R$ 25 e R$ 60 por uma consulta a pacientes de planos de saúde. A categoria considera que o valor mínimo aceitável é R$ 80. Ele acrescentou que uma das defasagens mais evidentes está relacionada à atividade de obstetras, que recebem das operadoras de saúde, em média, R$ 300 por parto realizado.
“Há famílias que pagam mais do que isso para contratar cinegrafistas que registram o parto. O valor pago a obstetras é uma aberração”, criticou.
Para ele, o cenário torna o credenciamento nas operadoras pouco atrativo para muitos médicos, o que agrava a “situação crítica” que os usuários de plano de saúde enfrentam no país, como a demora para marcar consultas e a espera prolongada em serviços de emergência. Por terem descumprido prazos máximos para a marcação de consultas, exames e cirurgias, 301 planos de saúde administrados por 38 operadoras não poderão ser vendidos em todo o Brasil, a partir da próxima sexta-feira (5), conforme decisão anunciada ontem (3) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Florisval Meinão lembrou que recente pesquisa encomendada pela Associação Paulista de Medicina ao Instituto Datafolha revelou que, somente no estado de São Paulo, quase oito em cada dez usuários de planos de saúde enfrentaram problemas no atendimento, como superlotação e longas esperas nos hospitais. De acordo com a ANS, São Paulo concentra quase a metade da população brasileira que paga planos e seguros de saúde. São 18,4 milhões de usuários de um total de 47,8 milhões no país.
O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Aloísio Tibiriça, também criticou os honorários pagos aos médicos e lamentou a lentidão nas negociações com as operadoras. Ele lembrou que desde o ano passado a categoria promoveu protestos em três ocasiões pelos mesmos motivos.
“Estamos no limite da paciência em relação ao assunto, por isso em outubro vamos promover essa mobilização pela valorização da medicina e pela melhoria da saúde como um todo no Brasil”, disse, citando levantamento da entidade que aponta aumento acumulado de 150% nos ganhos das operadoras nos últimos dez anos, “enquanto os ganhos dos médicos não chegaram nem à metade disso”.
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 15 grupos de operadoras de saúde, informou, por meio de nota, que respeita a manifestação dos médicos, mas ressaltou que suas associadas concedem reajustes regulares para os procedimentos e consultas com índices acima da inflação e até do teto estabelecido pela ANS para o reajuste anual dos planos individuais.



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Campanha alerta sobre importância do diagnóstico precoce do câncer de mama

O Ministério da Saúde lançou a campanha que tem por objetivo alertar as mulheres para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. A atriz Zezé Motta aparecerá na TV falando sobre a necessidade do exame de mamografia. Também serão publicados cartazes e veiculados jingles.

Durante o evento, no Ministério da Saúde, o ministro Alexandre Padilha agradeceu à atriz pelo seu engajamento à campanha que tem como tema Cuidar da Sua Saúde é um Gesto de Amor à Vida. Olhe e Sinta o que é Normal e o que Não É em Suas Mamas. “Quem agradece sou eu por participar de um ato de amor à vida”, disse Zezé Motta.

O ministério apresentou um balanço das mamografias feitas no país. Entre 2011 e 2012 houve um aumento de 16% na quantidade de exames feitos, passando de 1.839.411 para 2.139.238. Na faixa prioritária, que vai dos 50 aos 69 anos, o aumento foi 21%.
A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) lançou no mesmo evento o movimento nacional Outubro Rosa 2012 com o tema Todo Dia uma Vitória contra o Câncer de Mama. “O cuidado, acolhimento e engajamento das pacientes e de seus parentes na causa cor-de-rosa é o foco da campanha deste ano que ressalta o papel destas batalhadoras”, disse a presidente da Femama, a médica Maira Caleffi.

Por causa do Outubro Rosa, vários prédios públicos da capital federal, entre eles o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, estão iluminados de rosa. A medida é para chamar a atenção das pessoas para o diagnóstico precoce do câncer de mama. A Catedral de Brasília também recebeu a mesma iluminação.

Elevador Lacerda iluminado de rosa - Salvador (BA)

Governo decide suspender venda de 301 planos de saúde no País

Decisão ocorre após descumprimentos de prazos para marcação de consultas, exames e cirurgias; serviços irregulares são de 38 operadoras com 3,6 milhões de usuários
iG São Paulo | 02/10/2012 12:26:41 - Atualizada às 02/10/2012 18:23:31
O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciaram nesta terça-feira a suspensão da comercialização de 301 planos de saúde de 38 operadoras. A venda de novos planos fica suspensa a partir da próxima sexta-feira (05). Os 301 planos representam 7,6% do mercado e atingem 3,6 milhões de beneficiários.

A decisão, anunciada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo presidente da ANS, Maurício Ceschin, se deve ao descumprimento de prazos máximos para marcação de consultas, exames e cirurgias. Na lista dos planos suspensos, 80 receberão pela primeira vez a punição e os outros já foram alvo da medida em julho.

Levantamento do órgão indica que, entre julho e setembro deste ano, foram registradas mais de 10 mil reclamações por parte de usuários de planos de saúde referentes ao não cumprimento dos prazos estabelecidos. Das 1.006 operadoras médico-hospitalares existentes no país, 241 receberam pelo menos uma queixa.

Ceschin lembrou ainda que o beneficiário não terá o atendimento prejudicado. A estratégia da ANS, segundo ele, consiste em impedir as operadoras de vender os planos para novos segurados. “Os beneficiários que estão nesses planos continuam com atendimento sem nenhuma alteração, com seus direitos preservados”, reforçou.

Essa é terceira fiscalização que é feita esse ano nos planos de saúde. Dados mostram ainda que, do total de planos punidos este mês, 80 vão receber a primeira suspensão, enquanto 221 já tiveram a comercialização suspensa na última avaliação, realizada em julho deste ano.

Como deve funcionar
No país existem 1.016 operadoras, que comercializam cerca de 22 mil planos. Atualmente, 47,6 milhões de brasileiros estão vinculados a um plano médico, o equivalente a quase um quarto da população. Os planos são avaliados a cada três meses, de acordo com o cumprimento dos prazos de atendimento.

Para as consultas básicas, o cliente deve esperar no máximo por sete dias úteis para conseguir o atendimento. Outras especialidades o prazo é 14 dias e para procedimentos de alta complexidade, 21 dias. De acordo com a legislação, as operadoras que não cumprem os prazos máximos estão sujeitas a multas de R$ 80 mil e de R$ 100 mil.

Segundo a ANS, o consumidor que pretende contratar um plano de saúde deve verificar se o registro deste produto corresponde a um plano com comercialização suspensa.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Despede-se da vida a dama da TV brasileira

A apresentadora Hebe Camargo morreu vítima de parada cardíaca, aos 83 anos, neste sábado (29/09), em São Paulo. Morreu em casa, no Morumbi, na Zona Sul da capital paulista.

Dante Senra, cardiologista que acompanhou a apresentadora, afirmou que "o coração feliz de Hebe só parou quando o câncer ficou incontrolável".

Luta contra o câncer
Em janeiro de 2010, a apresentadora foi diagnosticada com câncer no peritônio, membrana que envolve os órgãos do aparelho digestivo. Hebe Camargo passou por uma cirurgia para retirada de nódulos, ficou 12 dias internada e, depois, passou a realizar tratamento quimioterápico.

Iniciou um novo tratamento, em setembro de 2011, com sessões de quimioterapia preventivas e aproveitou para acalmar seus fãs. "Não estou doente, apenas continuo me tratando para poder ficar com vocês muito tempo ainda", disse em entrevista na época.

Por conta do retorno ao tratamento, ela voltou a perder cabelos. Sempre confiante, Hebe Camargo passou a apresentar seu programa usando perucas diferentes e fazendo piada do próprio drama. "Evidentemente, todo remédio forte causa algum problema. O meu problema é que eu, de novo, fiquei carequinha. Eu não estou careca, mas quase. Então, evidentemente, estou de peruca", contou a apresentadora no comunicado enviado à imprensa na ocasião.

A lembrança que fica é de uma mulher alegre, forte e cheia de coragem.