quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Hebe Camargo cancela gravações para tratar câncer.

http://www.jb.com.br/cultura/noticias/2011/09/28/hebe-camargo-cancela-gravacoes-para-tratar-cancer/

A coluna Olá, do jornal Agora São Paulo, informa nesta quarta-feira que Hebe Camargo desmarcou algumas gravações de última hora porque está tratando de novo o câncer no peritônio, descoberto pela primeira vez em janeiro de 2010. Já tem gente na Rede TV! preocupada com a sequência da atração.

Além disso, Hebe, que costuma gravar sua atração na segunda-feira para ir ao ar no dia seguinte, está antecipando por uma semana a agenda de trabalho.

A apresentadora já raspou a cabeça e se submete a novas sessões de quimioterapia.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Plano que discriminar idoso será punido em até R$ 50 mil

03 de agosto de 2011 • 03h23 • atualizado 07h39
HTTP://NOT.ECONOMIA.TERRA.COM.BR/NOTICIAS/NOTICIA.ASPX?IDNOTICIA=201108030623_ODI_80006960
MAX LEONE

Operadoras de planos de saúde que criarem dificuldades ou negarem a adesão a maiores de 60 anos de idade, deficientes físicos e doentes crônicos a convênios serão multadas em até R$ 50 mil. A punição está prevista na Súmula 19 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicada no Diário Oficial da União, e vale para empresas que vendem planos diretamente aos usuários ou por meio de corretores.

Um dos objetivos é coibir situações como agendamento de consultas prévias para ingresso no plano em locais de difícil acesso por aposentados e deficientes. "Muitas vezes, os planos dificultam o acesso de idosos. Atendem a todos (os clientes) no Centro, mas criam local distante, como Barra da Tijuca, especificamente para idosos", ressalta a ANS, em nota.
"Os planos não podem desestimular, impedir ou dificultar o acesso ou ingresso de beneficiários em razão da idade, condição de saúde ou por portar deficiência, inclusive com a adoção de práticas ou políticas de comercialização restritivas direcionadas a estes consumidores", complementa.

Outra barreira é quando os planos restringem as comissões. "O operador perde o interesse em fazer a venda para os idosos. O plano não paga comissão. Por isso, eles (corretores) não vão trabalhar de graça. Alguns planos chegam a proibir a venda. O usuário é obrigado a procurar o plano diretamente", explica Ivan Lage, consultor de planos de saúde.

Cliente pode pedir exame com médico de confiança e denunciar irregularidade.

Para a coordenadora institucional do Pro Teste, Maria Inês Dolci, a ANS deveria intensificar a fiscalização sobre os planos de saúde, a fim de impedir que os usuários sofram qualquer restrição. "A pessoa que for contratar um plano de saúde pode exigir o exame inicial com médico de sua confiança ou em local de fácil acesso, caso o indicado pela operadora seja distante".

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 15 grupos de operadoras privadas de assistência à saúde, informa que não é uma política de afiliadas "restringir a comercialização de planos em razão da idade ou condição de saúde". A Federação informou ainda que as empresas "seguem rigorosamente o previsto na legislação em vigor".

A advogada Aglaete Nunes Martins, 67 anos, reclama que idosos sofrem mesmo com a lei favorável: "O idoso tem favorecimento, mas é só na lei e não na prática". Segundo a ANS, usuários pode recorrer ao Disque ANS 0800-7019656 ou a um dos 12 núcleos da agência para abrir processo contra a operadora.
Lista de novos procedimentos é publicada.

A ANS publicou na terça-feira a Resolução Normativa 262, que atualiza a lista de procedimentos de saúde com cobertura assistencial mínima obrigatória. São 69 itens incluídos, modificados ou com diretrizes de uso regulamentadas no 'Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde', válida para planos contratados a partir de 1º de janeiro de 1999.

A obrigatoriedade de atendimento para os novos procedimentos vale a partir do dia 1º de janeiro de 2012. Entre os itens adicionados, estão 41 cirurgias por vídeo, como cirurgia de redução de estômago). Segundo a ANS, esse tipo de procedimento é menos invasivo do que o convencional. A consulta pública à lista foi encerrada em maio.

Clientes de contratos antigos já podem migrar ou adaptar planos de saúde

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
04/08/2011 | 13h18 | Direito

A partir de hoje (4 de agosto), clientes de planos de saúde individuais, familiares e coletivos antigos podem adaptar seu plano de saúde ou migrar de plano dentro da mesma operadora.

As regras, estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), valem para clientes de contratos antigos, firmados antes de janeiro de 1999, quando entrou em vigor a legislação que regulamenta os planos de saúde. Atualmente, esses contratos são regulados pelo Código de Defesa do Consumidor. Cerca de 9 milhões de usuários têm planos antigos, conforme a ANS.

De acordo com a agência reguladora, com a adaptação ou migração, o usuário passa a ter direito à lista de serviços obrigatórios imposta pela ANS e fica dispensado de cumprir novos prazos de carência. Além disso, o reajuste das mensalidades será limitado ao percentual definido pela agência a cada ano.

A adaptação consiste em incluir um aditivo ao contrato atual, e migrar é quando o titular cancela o contrato atual e assina um novo plano de saúde com a mesma operadora.

Nas duas situações, deve ocorrer alteração no valor cobrado pelo plano. No caso da adaptação, a mensalidade pode subir até 20,59%. Para a migração, a nova mensalidade será igual à cobrada pela empresa no mercado.
O consumidor não é obrigado a migrar ou adaptar o plano. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) recomenda que os clientes avaliem se é vantajoso fazer a mudança.

Da Agência Brasil

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Médicos de planos de saúde suspendem atendimento por 24h

http://not.economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201109211022_ABR_80222364
21 de setembro de 2011 • 07h22 • atualizado 07h40

Seis meses após a primeira paralisação, os médicos voltam a suspender nesta quarta-feira o atendimento aos beneficiários de planos de saúde. Os profissionais deixarão de atender consultas de algumas operadoras em 23 estados e no Distrito Federal. A paralisação vai durar 24 horas e, nesse período, o atendimento às urgências e emergências será mantido. Os clientes afetados podem remarcar as consultas.

Em abril deste ano, os médicos fizeram o primeiro boicote às operadoras, quando interromperam por um dia o atendimento a clientes de todos os planos. Desta vez, os planos que não negociaram ou não apresentaram propostas suficientes para atender às reivindicações da categoria são o alvo do protesto.

Os médicos querem o aumento imediato dos honorários, reajuste fixo anual da remuneração e o fim da interferência das empresas em sua autonomia. As associações médicas defendem o valor de R$ 60 por consulta. De acordo com elas, os planos pagam, em média, R$ 40. Segundo a categoria, as mensalidades dos planos foram reajustadas em 150% nos últimos anos. No entanto, as operadoras destinam menos de 20% da arrecadação para a remuneração dos profissionais.

"O recurso da saúde suplementar que vai para o médico caiu quase pela metade", disse o presidente eleito da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso. Em relação à interferência no trabalho, as entidades alegam que as empresas recusam determinados exames e chegam a mudar procedimentos. "Tentam, por exemplo, reduzir a permanência do paciente na UTI. Evidentemente, todas as vezes que isso acontece há um conflito enorme", explicou Cid Carvalhaes, presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam).

Os profissionais cobram posicionamento e articulação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável por regular o setor, para solucionar as divergências entre a categoria e os planos. "O que está colocado em jogo é a assistência a 46 milhões de usuários. O governo tem responsabilidade. Estamos chamando a ANS para a responsabilidade", disse Aloísio Tibiriça, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Os médicos vão parar o atendimento a, pelo menos, 23 planos de saúde. A estimativa é que os planos afetados tenham de 25 milhões a 35 milhões de usuários, cerca de 76% do total de clientes em todo o país. As negociações com as operadoras foram feitas pelos representantes de cada estado. Por isso, cada unidade da Federação definiu sua própria lista com os planos que serão afetados.

Em nove estados, será suspenso o atendimento a todas as operadoras - no Ceará, Espírito Santo, Maranhão, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, no Paraná, Rio de Janeiro e Tocantins. A lista dos planos que serão alvo da paralisação está disponível no site do CFM, no endereço eletrônico www.cfm.org.br. O Amazonas, Roraima e o Rio Grande do Norte ficam fora do protesto porque as negociações com as operadoras estão mais avançadas. As entidades médicas afirmam não haver impedimento judicial para fazer a paralisação por tempo determinado.

Diante do protesto dos médicos, a Federação Nacional da Saúde Suplementar (Fenasaúde), que representa as 15 maiores operadoras do País, informou, em nota, ter formalizado à ANS uma nova proposta de remuneração. De acordo com a federação, os serviços ofertados pelos planos serão organizados em grupos, conforme a complexidade. Em cada grupo, será definido um valor que valerá para todos procedimentos, nivelado pelo mais alto.

Ainda segundo as operadoras, o reajuste das consultas médicas, nos últimos dez anos, ficou acima da variação da inflação no período, que foi de aproximadamente 56%. A entidade alega que suas afiliadas estão entre as que pagam os maiores valores. Entretanto, as entidades médicas dizem desconhecer a proposta da Fenasaúde. "Essa proposta facilita a conversa. Não tem relação com valores (honorários)", explicou Jorge Curi, diretor da AMB. Em nota, a ANS diz que considera legítimas as paralisação dos médicos, desde que não prejudiquem os usuários.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Uso de linhaça na alimentação reduz em 40% risco de morte por câncer de mama

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/09/a_gazeta/indice/vida/963096-uso-de-linhaca-na-alimentacao-reduz-em-40-risco-de-morte-por-cancer-de-mama.html
15/09/2011 - 20h16 - Atualizado em 15/09/2011 - 20h16

A linhaça mata células cancerosas e previne tumores secundários. Mais de mil mulheres foram analisadas

Pesquisadores alemães descobriram que os antioxidantes encontrados na linhaça matam células cancerosas e previnem tumores secundários ao interromper o crescimento de novos vasos sanguíneos. Uma vez no organismo, esses fitoestrogênios se ligam ao hormônio sexual feminino estrogênio, conhecido por proteger contra o câncer.

A pesquisa, publicada no "Journal of Clinical Oncology" analisou, por um período de três anos, amostras de sangue de mais de mil mulheres diagnosticadas com câncer de mama na pré-menopausa. Foram analisados níveis de enterolactona, que é o que os fitoestrogênios se tornam quando entram no intestino.

Resultados mostram que mulheres com níveis altos de enterolactona tiveram a mortalidade reduzida em dois quintos quando comparadas a mulheres com níveis mais baixos da substância.

A pesquisa dá ainda uma pista da razão pela qual as asiáticas são menos afetadas pelo câncer de mama: sua dieta rica em soja tem grande quantidade de outro tipo de fitoestrogênio, as isoflavonas.

Morte

Enquanto as asiásticas estão longe dos números críticos de casos de cancêr de mama, um artigo publicado na revista The Lancet mostrou que jovens de países em desenvolvimento estão morrendo mais de câncer de mama e de colo de útero que há três décadas.

Se nada for feito, afirmam os autores, as mortes por essas doenças nos países de renda média e baixa vão superar os óbitos causados por complicações na gravidez e no parto nos próximos 20 anos.

O levantamento - feito em 187 países pelo Institute for Health Metrics and Evaluation, da Universidade de Washington - aponta que, entre 1980 e 2010, o número de novos casos de câncer de mama mais que dobrou, passando de 641 mil por ano para 1,6 milhão: aumento anual de 3,1%. Mas em alguns países em desenvolvimento a taxa chega a 7,5% por ano. Entre as razões apontadas por especialistas estão aumento na expectativa de vida, queda na fertilidade, gestações tardias e obesidade.

"A inversão do ônus do câncer de mama para o mundo em desenvolvimento está sendo sentida de forma mais aguda em mulheres que tinham tradicionalmente menos risco para a doença: aquelas em idade fértil", diz Rafael Lozano, um dos autores. Nos países em desenvolvimento, o risco de apresentar câncer de mama antes dos 50 anos mais que dobrou, afetando hoje 23% das jovens. Já nos países desenvolvidos a porcentagem caiu de 16% para 10% no período.

A mesma tendência foi verificada em relação ao câncer de colo de útero. Em termos de incidência global, essa doença cresceu num ritmo menos acentuado: 0,6% ao ano. O número de casos passou de 378 mil em 1980 para 454 mil em 2010. Cerca de 76% dos casos novos surgem nos países em desenvolvimento. (Com informações de Agência Estado e O Globo)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Bombeiro de NY critica EUA por não admitir elo entre câncer de colegas e 11/9

Em teleconferência do Departamento de Estado para jornalistas brasileiros, capitão Dan Daly diz que muitos socorristas tiveram doença

Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro, com agências internacionais 09/09/2011

Em teleconferência para o Brasil, transmitida à imprensa no Consulado dos Estados Unidos no Rio, o bombeiro aposentado de Nova York Dan Daly afirmou que muitos bombeiros e voluntários que atuaram no socorro das vítimas do ataque terrorista do 11 de Setembro de 2001 têm câncer e outras doenças pulmonares, como fruto do trabalho. Daly criticou o fato de o governo americano não reconhecer a relação entre a atuação e a doença. A teleconferência fez parte da homenagem do consulado às vítimas dos ataques.

“Quando chegamos, ainda havia gases saindo, muita fumaça. Disseram que só tinha poeira, mas que o ar era salubre. Depois soubemos que a atmosfera tinha amianto, mercúrio, todo tipo de compostos tóxicos. Muitos bombeiros ficaram doentes, tiveram câncer. Eu tive o que se chamou de ‘tosse do Marco Zero’. Dizem que o período de incubação desse câncer pode ser de dez anos. Um estudo que saiu mostra que um número enorme de pessoas com câncer e doenças pulmonares têm relação com o trabalho no Marco Zero”, afirmou Daly, referindo-se ao local onde ficavam as Torres Gêmeas do World Trade Center e lamentando que o governo não reconheça esse “elo” entre a doença e o trabalho no local.

O estudo a que Daly se refere foi publicado neste mês na revista médica britânica Lancet e revela que os bombeiros de Nova York que atuaram nos resgates correm um risco 19% maior de contrair câncer que colegas ausentes da ação. O trabalho incluiu cerca de 10 mil bombeiros da cidade, boa parte exposta à poeira cáustica e fumaça da queda das torres.

Bombeiro por 24 anos e um dos 100 condecorados pela cidade de Nova York com a “medalha da liberdade”, Daly é patrocinado pelo Departamento de Estado dos EUA para falar pelo mundo sobre o 11 de Setembro. Desde então, já falou em mais de 200 lugares.

As afirmações de Daly ecoam um movimento de membros do Congresso dos EUA e de socorristas que trabalharam na ocasião dos atentados. Eles exigem que o câncer seja incluído na lista de doenças vinculadas aos ataques e, portanto, passível de indenização.

Segundo a FealFood Foundation, grupo de apoio aos socorristas do 11 de Setembro, 345 bombeiros e 45 policiais morreram de câncer desde os atentados – número superior ao de 343 bombeiros e 23 policiais que perderam a vida no dia dos ataques.

Questionado por um jornalista sobre o apoio dado pelo governo dos EUA aos trabalhadores, o bombeiro aposentado afirmou que a resposta das autoridades do país existiu, mas “não foi suficiente”, principalmente para os voluntários e trabalhadores civis.

“Temos aconselhamento psicológico, há uma linha direta, no ‘Projeto Liberdade’, e temos plano de saúde para doenças crônicas. Mas os voluntários civis e metalúrgicos, que trabalhavam 12h por dia naquele local, não têm acesso a esses programas. O governo diz que não financiará porque não há um elo comprovado entre o trabalho lá e a doença. A responsabilidade do governo não foi suficiente, foi menos do que poderia ser”, afirmou.

O cônsul-geral dos EUA no Rio, Dennis Hearne, não comentou as afirmações de Daly.
Daly disse se lembrar intensamente do “cheiro de morte” do local dos atentados e a atmosfera deprimente do local de resgate. Ele também citou que as manifestações de apoio de nova-iorquinos e de pessoas de todo o mundo emocionaram e deram forças extras aos bombeiros e policiais que atuaram no socorro das vítimas.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

iPad e Wii ajudam no tratamento de pacientes com câncer

http://macworldbrasil.uol.com.br/noticias/2011/05/16/ipad-e-wii-ajudam-no-tratamento-de-pacientes-com-cancer/

Graacc, Instituição sem fins lucrativos que atende crianças com a doença, utiliza tablets e games nas unidades de reabilitação e escola móvel

• Por Luiz Mazetto, Macworld Brasil
• 16-05-2011- (Atualizado em 24 de maio de 2011 às 17h54)

Um dos gadgets mais vendidos dos últimos tempos, o iPad pode ser utilizado para jogar, ouvir música, ver um filme e até mesmo no apoio a tratamentos médicos. É o que faz o Graacc (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com câncer) ao utilizar o tablet da Apple como ferramenta de apoio na recuperação de seus pacientes.

Tudo começou em janeiro, quando a organização sem fins lucrativos criada há 20 anos ganhou dois iPads de um grupo de voluntários, que pediu que fosse feito o melhor uso possível dos aparelhos. Assim, a equipe multidisciplinar criou ações específicas com o tablet para seus pacientes, que passam dos dois mil anualmente.

“O iPad funciona como um algo a mais na reabilitação física e sensorial dos nossos pacientes”, explica a terapeuta ocupacional da equipe multidisciplinar, Walkyria de Almeida Santos, responsável por criar aplicações médicas do iPad no Graacc.

Segundo ela, os aplicativos mais usados são games e jogos educativos, além de apps médicos específicos. “Usamos os games em pacientes com poucos movimentos, já que o iPad traz um aspecto lúdico em que o paciente brinca e se recupera ao mesmo tempo por meio da movimentação do aparelho, por exemplo, diferente do uso do mouse ou PC convencional”, explica Walkyria, lembrando também que o hospital já usa o Nintendo Wii há algum tempo com finalidades parecidas. Veja algumas aplicações dos equipamentos abaixo:

Escola móvel

Além de ajudar na recuperação sensorial e física dos pacientes, o iPad é usado como uma ferramenta na chamada Escola Móvel do Graacc, que permite que as crianças estudem durante os tratamentos, que podem ser longos. Atualmente, cerca de 20 crianças estudam no hospital com a ajuda do tablet.

Como há apenas dois iPads disponíveis na instituição, eles precisam ser divididos entre os vários pacientes de setores diferentes – um fica com a seção de reabilitação e o outro com a escola móvel. “O ideal seria termos um iPad para cada setor do IOP (Instituto de Oncologia Pediátrica)”, explica Walkyria.

Futuro

Para a terapeuta, o iPad também poderia ser usado como um elemento facilitador de comunicação – por exemplo, para que pacientes com movimentos limitados possam expressar o que estão sentindo. Segundo ela, atualmente o hospital do Graacc possui materiais como cartões e revistas para essa finalidade, mas “o tablet chama a atenção da criança, que encara como se fosse uma brincadeira”.

Outro plano do Graacc é o desenvolvimento, por meio de uma possível parceria, de um aplicativo para o iPad exclusivo da instituição. Vale lembrar que o hospital da organização atende em sua maioria pacientes do sistema público SUS (Sistema Único de Saúde). Para saber como fazer doações, acesse o site oficial do GRAACC.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Cientistas apresentam tratamento promissor contra leucemia

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
11/08/2011 08h05 Esperança

A modificação genética das células T, tipo de glóbulos brancos que integram o sistema imunológico, demonstrou ser eficaz contra a leucemia linfocítica crônica, a forma mais comum de câncer do sangue, segundo estudo experimental publicado esta quarta-feira.

Segundo cientistas da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia (leste dos Estados Unidos), este tratamento permitiu que a doença recuasse no prazo de um ano em dois dos três pacientes pesquisados que sofriam de leucemia em estágio avançado. O terceiro sofreu uma recorrência da doença depois de quatro meses, mas de forma atenuada.

Esta terapia poderia ser aplicada também em outros cânceres, como o de pulmão, de ovário e o melanoma, afirmaram os cientistas.

O tratamento consistiu em eliminar as células T nos pacientes doentes e modificá-las geneticamente para que atacassem seletivamente as células cancerosas, todas portadoras de uma determinada proteína, e salvar a grande maioria das células saudáveis do corpo.

Os cientistas também programaram as células T para acelerar sua multiplicação. Em seguida, injetaram estas células modificadas em seus pacientes, que foram tratados previamente com quimioterapia.

"Em três semanas, os tumores foram destruídos com uma eficácia nunca vista até agora", disse o doutor Carl June, professor de patologia no Centro Oncológico Abramson da Universidade da Pensilvânia, autor principal deste trabalho, publicado nas revistas New England Journal of Medice e Science Translational Medicine.

"Foi muito mais eficaz do que esperávamos", disse o cientista, destacando que as células T modificadas geneticamente, as quais chamou de "assassinas em série", destruíram quase um quilo (910 gramas) de tumor em cada paciente.

Segundo os autores do estudo, os resultados deste teste clínico piloto contrastam fortemente com os tratamentos existentes para o tratamento deste tipo de leucemia.

Estes três pacientes tinham poucas chances de tratamento. Outra alternativa era um transplante de medula óssea, um procedimento que requer uma longa hospitalização e tem risco de mortalidade de 20%.

Além disso, o transplante não oferece mais do que 50% de chances de recuperação.
"Este novo tratamento tem o potencial de oferecer as mesmas possibilidades de cura, mas com muito menos risco", resumiu David Porter, professor de Medicina da Universidade de Pensilvânia e co-autor do estudo.

Da AFP Paris