Brasil terá 576 mil novos casos de câncer em 2014, diz Ministério da Saúde
Edgard Matsuki
Do UOL, em Brasília
Do UOL, em Brasília
27/11/201314h54
Membros do Fenama fazem ato simbólico em Brasília no Dia Nacional de Combate ao Câncer
Em 2014, o Brasil deverá ter cerca de 576 mil novos casos de câncer diagnosticados. A estimativa é do Inca (Instituto Nacional do Câncer) e do Ministério da Saúde. Os dados fazem parte da publicação Estimativa 2014 - Incidência de Câncer no Brasil e foram apresentados em Brasília nesta quarta-feira (27), Dia Nacional de Combate ao Câncer.
De acordo com o Ministério da Saúde, os tipos de câncer que mais atingirão brasileiros no ano que vem são os de pele (182 mil casos), de próstata (68,8 mil), de mama (57,1 mil), de intestino (33 mil) e de pulmão (27 mil).
De acordo com o Ministério da Saúde, os tipos de câncer que mais atingirão brasileiros no ano que vem são os de pele (182 mil casos), de próstata (68,8 mil), de mama (57,1 mil), de intestino (33 mil) e de pulmão (27 mil).
O Ministério também aponta que mais homens vão ser atingidos pela doença em 2014. Aproximadamente 204 mil novos casos de câncer vão ocorrer entre eles. Já os casos entre as mulheres vão estar em torno de 190 mil.
"A incidência em homens deve ser maior por eles estarem mais expostos a fatores de risco como tabagismo, má alimentação e consumo de bebidas alcoólicas", aponta Cláudio Noronha, coordenador de vigilância do Inca.
Entre eles, as maiores incidências de câncer serão de pele (não melanoma), próstata, pulmão, cólon e estômago. Entre as mulheres, após o câncer de pele, vêm o câncer de mama, o de cólon e reto, o de colo do útero e o de pulmão.
Regiões
Entre eles, as maiores incidências de câncer serão de pele (não melanoma), próstata, pulmão, cólon e estômago. Entre as mulheres, após o câncer de pele, vêm o câncer de mama, o de cólon e reto, o de colo do útero e o de pulmão.
Regiões
Em relação às regiões do país, a Sudeste é a que deve ter o maior número de casos (299,7 mil), seguida das regiões Sul (116,3 mil), Nordeste (99 mil), Centro-Oeste (41,4 mil) e Norte (20 mil). "Como o envelhecimento na região Sudeste é maior, o número de casos tem de ser maior na região", aponta Cláudio Noronha, coordenador de vigilância do Inca.
Os dados do estudo vão ser utilizados como base para novas políticas públicas na área de oncologia no país. A estimativa do Inca acontece de dois em dois anos e, em 2012, a estimativa era de que o país teria 520 mil novos casos.