sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Uso de linhaça na alimentação reduz em 40% risco de morte por câncer de mama

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15/09/2011 - 20h16 - Atualizado em 15/09/2011 - 20h16

A linhaça mata células cancerosas e previne tumores secundários. Mais de mil mulheres foram analisadas

Pesquisadores alemães descobriram que os antioxidantes encontrados na linhaça matam células cancerosas e previnem tumores secundários ao interromper o crescimento de novos vasos sanguíneos. Uma vez no organismo, esses fitoestrogênios se ligam ao hormônio sexual feminino estrogênio, conhecido por proteger contra o câncer.

A pesquisa, publicada no "Journal of Clinical Oncology" analisou, por um período de três anos, amostras de sangue de mais de mil mulheres diagnosticadas com câncer de mama na pré-menopausa. Foram analisados níveis de enterolactona, que é o que os fitoestrogênios se tornam quando entram no intestino.

Resultados mostram que mulheres com níveis altos de enterolactona tiveram a mortalidade reduzida em dois quintos quando comparadas a mulheres com níveis mais baixos da substância.

A pesquisa dá ainda uma pista da razão pela qual as asiáticas são menos afetadas pelo câncer de mama: sua dieta rica em soja tem grande quantidade de outro tipo de fitoestrogênio, as isoflavonas.

Morte

Enquanto as asiásticas estão longe dos números críticos de casos de cancêr de mama, um artigo publicado na revista The Lancet mostrou que jovens de países em desenvolvimento estão morrendo mais de câncer de mama e de colo de útero que há três décadas.

Se nada for feito, afirmam os autores, as mortes por essas doenças nos países de renda média e baixa vão superar os óbitos causados por complicações na gravidez e no parto nos próximos 20 anos.

O levantamento - feito em 187 países pelo Institute for Health Metrics and Evaluation, da Universidade de Washington - aponta que, entre 1980 e 2010, o número de novos casos de câncer de mama mais que dobrou, passando de 641 mil por ano para 1,6 milhão: aumento anual de 3,1%. Mas em alguns países em desenvolvimento a taxa chega a 7,5% por ano. Entre as razões apontadas por especialistas estão aumento na expectativa de vida, queda na fertilidade, gestações tardias e obesidade.

"A inversão do ônus do câncer de mama para o mundo em desenvolvimento está sendo sentida de forma mais aguda em mulheres que tinham tradicionalmente menos risco para a doença: aquelas em idade fértil", diz Rafael Lozano, um dos autores. Nos países em desenvolvimento, o risco de apresentar câncer de mama antes dos 50 anos mais que dobrou, afetando hoje 23% das jovens. Já nos países desenvolvidos a porcentagem caiu de 16% para 10% no período.

A mesma tendência foi verificada em relação ao câncer de colo de útero. Em termos de incidência global, essa doença cresceu num ritmo menos acentuado: 0,6% ao ano. O número de casos passou de 378 mil em 1980 para 454 mil em 2010. Cerca de 76% dos casos novos surgem nos países em desenvolvimento. (Com informações de Agência Estado e O Globo)

Um comentário:

  1. Fernando...
    Muito legal as suas posategens... sempre com muitas informações.
    Obrigada por compartilhar.
    Um abraço
    Juliana

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