Terapia usa substância de folhas de chá para levar partículas radioativas a células doentes
Rio - Pesquisadores da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, anunciaram, na revista da Academia Americana de Ciências publicada na segunda-feira, a descoberta de novo tratamento de câncer de próstata que poderá reduzir a exposição à quimioterapia. A técnica consiste em tratar tumores com nanopartículas de ouro e um composto de folhas de chá.
Um dos responsáveis pela pesquisa, o professor de radiologia Kattesh Katti, da Escola de Medicina, explicou que foi descoberta na folha de chá um composto que é atraído por células cancerígenas. A susbstância ajuda a levar ao tumor nanopartículas de ouro radioativas, que destroem as células doentes.
O oncologista José Luiz Fuser, da Clínica São Carlos, disse que o maior avanço do tratamento é o uso de uma partícula-alvo. “Hoje fala-se muito em terapia-alvo. Nela, em vez de usar um quimioterápico convencional, que tem fortes efeitos colaterais, é usado um remédio que só atinge a célula cancerígena específica”, explica o especialista.
Atualmente, há três tratamentos básicos para o câncer de próstata: retirada da próstata; radioterapia com rogas direcionado para o órgão; e braquiterapia, na qual são injetadas sementes com material radioativo na próstata. O novo método aplica somente duas injeções e não várias como na braquiterapia.
Por atacar somente a célula doente, o tratamento é menos agressivo e mais rápido. Mas a metodologia inovadora deve demorar a ser usada em pacientes. “Ainda é uma pesquisa. Estamos a alguns anos de começar a usar a técnica em humanos”, diz Fuser.
Um dos responsáveis pela pesquisa, o professor de radiologia Kattesh Katti, da Escola de Medicina, explicou que foi descoberta na folha de chá um composto que é atraído por células cancerígenas. A susbstância ajuda a levar ao tumor nanopartículas de ouro radioativas, que destroem as células doentes.
O oncologista José Luiz Fuser, da Clínica São Carlos, disse que o maior avanço do tratamento é o uso de uma partícula-alvo. “Hoje fala-se muito em terapia-alvo. Nela, em vez de usar um quimioterápico convencional, que tem fortes efeitos colaterais, é usado um remédio que só atinge a célula cancerígena específica”, explica o especialista.
Atualmente, há três tratamentos básicos para o câncer de próstata: retirada da próstata; radioterapia com rogas direcionado para o órgão; e braquiterapia, na qual são injetadas sementes com material radioativo na próstata. O novo método aplica somente duas injeções e não várias como na braquiterapia.
Por atacar somente a célula doente, o tratamento é menos agressivo e mais rápido. Mas a metodologia inovadora deve demorar a ser usada em pacientes. “Ainda é uma pesquisa. Estamos a alguns anos de começar a usar a técnica em humanos”, diz Fuser.
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