quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Dia Mundial do Câncer

Sexta-feira (31) é o Dia Mundial do Câncer . Assim, vamos todos parar por um minuto e fazer uma pequena oração por todas as pessoas que convivem com a doença:

""Senhor Deus, rogo-te por uma cura para o câncer e que alivie o sofrimento das pessoas que convivem com a doença...Amém."

Um grande abraço para todos.
Fernando

Instituto inicia no Rio pesquisa pioneira em pacientes com câncer ósseo

25/08 Agência Brasil

Uma pesquisa pioneira iniciada este mês com células-troco tumorais em pacientes com diagnóstico de osteossarcoma, um tumor maligno dos ossos cuja incidência é maior em crianças e jovens com idade entre 10 e 20 anos, poderá fornecer informações importantes sobre a resposta do paciente à quimioterapia. O objetivo é descobrir novas estratégias para o tratamento.

O estudo é realizado por profissionais do Centro de Pesquisa em Terapia Celular e Bioengenharia do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia no Rio (Into). Ele consiste no isolamento e expansão in vitro de células-tronco tumorais, sendo composto por duas etapas: a primeira no ato da biópsia e a segunda após o tratamento com quimioterapia.

De acordo com a chefe da Divisão de Pesquisa do Into, Maria Eugênia Duarte, com a pesquisa, os profissionais pretendem identificar as células-mãe responsáveis pela formação de grupos de células dentro do mesmo tumor. Segundo ela, só após essa identificação, será possível avaliar se ocorreu ou não uma melhora no quadro clínico do paciente.
“É claro que, se depois do tratamento a gente observar que esse número de células-tronco caiu muito, nós vamos poder dizer que o paciente teve uma melhora ou pior resposta ao tratamento”, explicou.

A especialista destacou que qualquer informação obtida por meio da pesquisa a respeito do tumor será bem-vinda. Ela lembrou que devido à agressividade da doença, em apenas cinco anos dois terços dos pacientes morrem. Em média, a pessoa sobrevive de dois a quatro anos.

Segundo Maria Eugênia, isso ocorre porque o tratamento de quimioterapia usado pelos médicos é o mesmo adotado na década de 70. “Em outras palavras, não aconteceu quase nada em termos de evolução do tratamento do osteossarcoma. A nossa idéia é que, por meio desses resultados, possamos ajudar a melhorar e a entender um pouco melhor a baixa resposta desses tumores ao tratamento quimioterápico".

A pesquisadora disse que, em geral, as células-tronco tumorais representam cerca de 1% da massa tumoral, sendo extremante resistente a qualquer tipo de tratamento. Ela destacou ainda as dificuldades de se fabricar um remédio capaz de combater as células-mães, responsáveis pelo desenvolvimento do tumor.

Maria Eugênia Duarte também ressaltou que essa nova linha de estudo é pioneira no país e já está disponível para pacientes provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS). “É a primeira instituição pública do Brasil que está disponibilizando esse serviço para o paciente do SUS. É bastante interessante a gente ressaltar que hoje o paciente da rede pública, tratando no instituto, pode ter acesso a esse tipo de exame” garantiu.

Ela explica que, em média, o número de pessoas que desenvolve esse tipo de tumor no organismo chega a 40 anualmente no estado Rio. “É um número que não é muito alto, mas se você pensar no comprometimento da qualidade de vida que essas crianças têm, no grau de sofrimento físico que isso envolve, se a gente puder, por meio de um pequeno exame, ajudar essas crianças, é muito bom”, disse.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Conheça o garoto que pode mudar a história do câncer

Antes de tornar realidade um teste mais sensível, rápido e barato para detectar o câncer de pâncreas, Jack Andraka foi rejeitado por 199 pesquisadores
Leoleli Camargo , iG São Paulo | 24/08/2012 05:00:00

Jack Andraka – guarde esse nome – tem 15 anos. Em maio deste ano ele venceu a Feira Internacional de Ciência e Engenharia da Intel com um projeto que pode mudar a história do câncer de pâncreas : um teste para detectar a doença 68 vezes mais rápido, 400 vezes mais sensível e 26 mil vezes mais barato que o padrão usado hoje para detectar a doença, inventado nos anos 50.
A doença que vitimou um familiar de Jack e inspirou o jovem a pesquisar uma forma de detectá-la antes que ela se espalhe para o resto do corpo, tem um prognóstico sombrio: menos de 2% dos diagnosticados em estágio avançado sobrevivem.
 “Eu pensei: se fosse possível diagnosticar essa doença em estágios bem iniciais, as chances de sobrevivência aumentariam muito”, conta ele.
Munido de vontade, curiosidade e uma bagagem científica incomum para garotos da idade dele, Jack se embrenhou no tema e bolou o teste unindo conceitos estudados nas aulas de Biologia com o que havia lido em um artigo sobre nanotubos – estruturas milhares de vezes menores do que a espessura de um fio de cabelo.
“Eles têm propriedades incríveis, são como super-heróis da Ciência.”
Como ele conseguiu fazer isso? Filho mais novo de uma médica e um engenheiro civil, ele foi estimulado desde cedo a encontrar por si as respostas para as dúvidas que tinha sobre as coisas. Além de inteligente e esforçado, claro, Jack foi perseverante. Decidido a concretizar a idéia do teste, ele escreveu para nada menos que 200 pesquisadores norte-americanos apresentando o projeto de pesquisa e pedindo espaço em laboratório para trabalhar nele. Apenas um respondeu que sim. Ainda bem.
Jack conversou com o iG pelo telefone, do laboratório que aceitou abrigá-lo e incentivá-lo. Hoje, ele estuda meios de viabilizar comercialmente o teste. Jack Andraka – guarde esse nome – tem 15 anos. Veja a seguir a entrevista.
iG: Quando você começou a se interessar por ciências?
Jack Andraka: Eu tinha uns três anos quando meu pai comprou para mim e para o meu irmão [ dois anos mais velho ] uma maquete de plástico de um rio, com água e tudo. Nós ficamos brincando com aquilo o dia inteiro, observando a corrente e colocando os mais diferentes objetos nela, para ver o que afundava, o que seguia o curso da água e o que mudava a corrente. A gente queria respostas. Queria entender como aquilo acontecia. Acho que o interesse despertou a partir daí.
iG: Quanto tempo depois disso você começou a participar de competições de ciências?
Jack Andraka: A primeira competição foi na 6ª série, com 12 anos. Eu adaptei um dispositivo de segurança para evitar que o fluxo de água nas quedas d’água de pequenas represas cause afogamentos.
iG: Você venceu?
Jack Andraka: Eu tinha 10 anos e como estava na 6ª série, não podia participar do prêmio da Intel, porque aqui nos EUA ele é apenas para estudantes de ensino médio. Mas tirei segundo lugar na versão internacional do mesmo prêmio com esse projeto.
iG: Como você teve a ideia do projeto vencedor do prêmio internacional deste ano?
Jack Andraka: Eu escolhi um tema que me interessava na época. O câncer de pâncreas teve um impacto importante na minha família, nós perdemos um parente com a doença. Aí fui pesquisar sobre ela e descobri que 85% dos casos são diagnosticados em estágios avançados, quando o câncer já está espalhado pelo corpo e os pacientes em geral têm menos de 2% de chances de sobrevivência. Eu pensei: se fosse possível diagnosticar essa doença em estágios bem iniciais, as chances de sobrevivência aumentariam muito.
iG: E você simplesmente decidiu fazer isso?
Jack Andraka: Bem, eu fui atrás de todas as formas conhecidas de diagnóstico desse tipo de câncer e descobri uma proteína chamada mesotelina, que está presente no câncer de pâncreas, assim como nos de ovário e pulmão. A ideia veio mesmo numa aula de biologia. Estávamos aprendendo sobre anticorpos, essas estruturas produzidas pelo sistema imunológico. No câncer que eu estava estudando, os anticorpos se ligavam apenas à mesotelina. Na mesma época, li um artigo muito legal sobre nanotubos de carbono. Você sabia que essas estruturas têm o diâmetro 150 mil vezes menor do que o de um fio do seu cabelo?
iG: Nossa, não tinha ideia de que eram tão pequenas...
Jack Andraka: Sim, os nanotubos têm propriedades incríveis, são como super-heróis da Ciência. Ok, o que fiz foi meio que conectar essas duas ideias. Eu inventei um sensor de nanotubos de carbono e anticorpos capaz de identificar a presença da mesotelina e dizer, baseado no quanto dessa proteína se liga aos anticorpos, se a pessoa tem câncer de pâncreas.
iG: Quanto tempo você levou para concretizar a ideia?
Jack Andraka: Foram ao todo 7 meses de muito trabalho.
iG: Onde você trabalhou? Em casa? No laboratório da escola?
Jack Andraka: Não, eu contatei 200 pesquisadores na Universidade Johns Hopkins e nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos pedindo espaço em laboratório e apoio para desenvolver a minha pesquisa. Apenas um me disse sim [ Anirban Maitra, professor de Patologia, Oncologia e Engenharia Química e Biomolecular da Escola de Medicina da Johns Hopkins ]. Uns me responderam que não tinham espaço, outros que não tinham o equipamento, outros simplesmente não responderam. Quando finalmente fui aceito, cumpri um rigoroso processo para me transformar em um pesquisador e iniciei o trabalho.
iG: Durante a pesquisa, como ficou a escola? Você conseguia dar conta de tudo?
Jack Andraka: Normalmente eu consigo fazer todas as coisas da escola durante o período das aulas. Enquanto desenvolvia o projeto, eu ficava até tarde da noite no laboratório fazendo e refazendo os testes, então aproveitava o tempo entre eles para completar o dever de casa.
iG: Os seus pais não reclamavam de você ficar até tarde da noite trabalhando?
Jack Andraka: Meus pais não reclamavam, pelo contrário. Eles sempre valorizaram o trabalho e o esforço. Acho que só consegui chegar até aqui porque como pais eles me ajudaram e me incentivaram.
iG: Com todas essas atividades, você consegue passar algum tempo com os amigos e a família? Aliás, você tem namorada?
Jack Andraka: Não tenho namorada. Mas eu gosto de socializar sim. Este ano, com todo o trabalho no projeto, a minha vida social ficou um pouco comprometida, mas os meus amigos me apoiam e entendem isso. E continuam meus amigos.
iG: Depois da vitória no prêmio da Intel você foi contatado por algum interessado em produzir e vender o seu teste?
Jack Andraka: Sim, já fui contatado por sete empresas de biotecnologia interessadas em produzir o teste. Estou aguardando a conclusão do processo de patente, ainda não decidi que direção quero tomar.
iG: Além do câncer, quais outras áreas você ainda gostaria de pesquisar?
Jack Andraka: Eu definitivamente gosto de Biologia, mas também tenho interesses em Física e Química. Então venho tentando combinar essas três coisas nos meus próximos projetos.
iG: Já pensou sobre a faculdade? O que pretende cursar e onde deseja estudar?
Jack Andraka: Hum...não tenho a mínima ideia de onde ou o que vou estudar. Há tantas opções hoje em dia e tanta gente com diploma. Não sei se quero seguir esse caminho.
iG: O seu histórico e a sua mais recente invenção geraram uma grande expectativa em torno da sua performance no concurso do próximo ano. Como você lida com isso?
Jack Andraka: Acho que será um novo desafio. Quero participar do concurso do ano que vem e pretendo me divertir com isso. Só quero seguir pesquisando.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Cálcio pode piorar a condição do câncer de próstata, diz estudo

Pacientes que sofrem com o câncer de próstata e tomam suplementos de cálcio como tratamento para a perda óssea podem estar piorando a sua condição, alertam pesquisadores. Uma revisão de alguns dados concluiu que os suplementos não melhoram a força dos ossos e podem aumentar o risco de doenças do coração e tornar o câncer mais agressivo. As informações são do jornal britânico Daily Mail.

Pelo menos 5 mil homens com câncer de próstata usam a terapia hormonal a cada ano no Reino Unido. Ela atua no bloqueio de hormônios masculinos, mas também torna as fraturas mais frequentes. Pesquisadores americanos revisaram as diretrizes sobre suplementação de cálcio e vitamina D, tirando medidas da densidade óssea antes e depois dos pacientes serem prescritos com terapia hormonal.

O estudo, publicado no jornal The Oncologist, mostrou que paciente que ingerem as doses geralmente recomendadas têm os ossos afinados. Mridul Datta, co-autor do estudo, disse que o uso de cálcio e vitamina D com este tipo de paciente é tão lógico que ninguém havia questionado se eles realmente funcionam.

 “Nós costumávamos usar estes dados para determinar se os suplementos de cálcio e a vitamina D previnem a perda óssea nestes homens. A resposta é, claramente, não”, observou.

Embora o estudo faça essa associação, os pesquisadores avisam que ainda não há evidências suficientes sobre os efeitos do cálcio na saúde óssea.

“Como não temos estudos que comparam a suplementação por cálcio com a não suplementação, o que daria uma idéia mais clara sobre os efeitos, outros estudos são necessários para estabelecer se o aumento de cálcio durante a terapia hormonal leva à melhora dos ossos ou não”, disse um dos profissionais envolvidos.

A Food Standards Agency recomenda 700mg de cálcio por dia para adultos, que deve vir de fontes como queijo, leite e vegetais folhosos.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Músico Altamiro Carrilho morre aos 87 anos

Autor de mais de 200 canções, flautista foi vítima de câncer ósseo

Rio -  O músico Altamiro Carrilho, 87 anos, morreu nesta quarta-feira vítima de câncer ósseo. Na segunda-feira ele passou mal e foi levado para a clínica Clínica Ênio Serra, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Ainda não há informações sobre o enterro do músico.

Em julho, o flautista ficou internado no Hospital São Lucas, em Copacabana, com complicações no pulmão. O veterano precisou ficar três dias no CTI, mas melhorou e foi liberado dias depois.

Na época, a assessoria do hospital época informou que havia suspeita de que o flautista esteja com neoplasia do pulmão, mas os médicos aguardavam o resultado da biopsia para dar o diagnóstico.

Obra extensa
Altamiro Carrilho é considerado um dos maiores instrumentistas da música popular brasileira. Com uma obra extensa, Carrilho possui mais de cem discos gravados, com choro produzidos para vários países e cerca de 200 canções compostas.  

Carrilho nasceu em 21 de dezembro de 1924 no interior do Rio de Janeiro. Ele estreou em 1943, participando de uma gravação de Moreira da Silva. Gravou o seu primeiro disco em 1949, "Flauteando na Chacrinha". Carrilho participou do programa "Tempo de Música", na TV Tupi, na década de 1950.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Morre aos 68 anos o músico Magro, do MPB4

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Morreu nesta quarta-feira (08/08/12), aos 68 anos, o músico Antônio José Waghabi Filho, conhecido como Magro, integrante do quarteto MPB4. Ele estava internado no Hospital Santa Catarina, em São Paulo, para tratamento de um câncer na próstata.
No site oficial, o MPB4 lamenta a morte do integrante do grupo: "Depois de longa luta pela vida, Antonio José Waghabi Filho, o Magro do MPB4, nos deixou. Com ele vai junto uma parte considerável do vocal brasileiro. Com ele foi a minha música. Fraternalmente, Aquiles". 
O velório será na Beneficência Portuguesa de São Paulo, no bairro de Paraíso. O corpo será cremado nesta quinta-feira, no Cemitério da Vila Alpina, na Zona Leste.
Compositor, arranjador e instrumentista, Magro nasceu em Itaocara, na Região Noroeste do Rio de Janeiro, em 14 de novembro de 1943. Ele começou seus estudos de piano ainda em Itaocara, onde também fez parte da banda de música Sociedade Musical Patápio Silva. 
Em 1959, mudou-se para Niterói (RJ), onde estudou com Eumir Deodato, Guerra Peixe e Isaac Karabtchewsky. Um ano depois iniciou sua carreira profissional, como vibrafonista do conjunto de bailes Praia Grande. Três anos depois, fundou o Quarteto do CPC com Miltinho, Ruy e Aquiles, que um ano depois virou MPB4.
Magro foi responsável por arranjos e orquestrações para discos de outros artistas, como Chico Buarque, Toquinho e Vinicius, entre outros.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Luiza Valdetaro conta que tratamento da filha está no final e elogia: 'É uma campeã'

Atriz diz também que Maria Luiza liga para saber quando a mãe vai para casa depois das gravações
06/08/12 às 17h32 - Atualizado em 06/08/12 às 18h06

Volta e meia, Luiza Valdetaro (Gerusa) aparece nos estúdios do Projac com sua filhinha, Malu, a tiracolo. Segundo a atriz, Maria Luiza está indo muito bem no tratamento contra a leucemia diagnosticada no começo do ano: “Malu esta ótima! Já estamos na reta final dos quatro blocos de quimioterapia... Logo, logo ela já vai entrar na fase de manutenção, que é bem mais amena”, revela a mãe coruja, que se orgulha da filha: “Ela foi uma campeã em todos os sentidos! Tenho muito orgulho da minha filha!"

Quando está no Projac, Malu brinca com todos sobre o trabalho da mãe: “Minha filha pergunta sempre às pessoas: ‘Você gosta de novela?’, e logo emenda ‘eu não gosto!’ (Risos). Ela diz isso porque quando eu digo a ela que vou trabalhar, ela sabe que eu vou pra novela. Então ela me liga e pergunta:'Você já tá na novela? Sai logo da novela! Grava logo a cena! Por que você não faz isso?’.

Em casa, Malu já até brinca, imitando o sotaque da personagem da mãe em Gabriela: “É engraçado. Em casa ela vira pra mim e brinca: ‘Que é de Gerusa? Que é de Gerusa?’ (Risos). ‘Minha boneca tá com fome’. Ela faz o sotaque direitinho’.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Crescem casos de câncer de próstata no Brasil

Pesquisa revela ainda que aumentou a mortalidade
POR João Ricardo Gonçalves

Rio -  Estudo publicado na última edição da revista da Associação Europeia de Urologia chama a atenção para o fato de que houve aumento dos casos de câncer de próstata em 32 dos 40 países analisados. A pesquisa abrange todos os continentes.

No Brasil, que em 2012 deve ter 60 mil novos diagnósticos, a mortalidade relacionada à doença tem crescido, segundo especialistas, devido ao aumento da expectativa de vida no País. Mais do que nunca, então, é hora de observar as dicas de prevenção.

O levantamento informou que a média da taxa de novos casos na América do Sul está em 50 por 100 mil habitantes. No Brasil, é de 83 por 100 mil. Em 2010, era de 54 a cada 100 mil, segundo o INCA.

“Apesar de nos aproximarmos dos níveis de países desenvolvidos quanto à detecção de novos casos, houve aumento significativo da mortalidade pelo câncer, possivelmente devido ao aumento da expectativa de vida da população”, alerta Daher Chade, urologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e Pesquisador do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, nos Estados Unidos.

O médico afirma que é preciso observar a necessidade de fazer exames e de prevenir a doença. “Os exames do toque devem ser feitos a partir de 40 anos, quando se tem histórico de câncer de próstata na família, ou de 45, quando não se tem. A partir dos 50, deve se fazê-lo todo ano, assim como o de PSA, no sangue”, afirma Chade.

Estima-se que os homens tenham 30% de chances de pegar algum tipo de câncer ao longo da vida. Metade desse percentual está relacionado com o câncer de próstata.