quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Comentários sobre a postagem anterior (leucemia linfócita)



De:
Data: 24 de agosto de 2015 11:38
Assunto: Sugestão para o Vida com Câncer - Respostas positivas ao tratamento de leucemia linfócita crônica
Para: fbittencourt95@gmail.com


Bom dia,
O Venetoclax, composto em desenvolvimento pela AbbVie, em parceria com a Genetech e Roche, apresenta resposta positiva no tratamento de pacientes com leucemia linfócita crônica refratária ou reincidente, com deleção no cromossomo 17 p, em estudo de fase 2.  A deleção do 17 é uma mutação genética, em que falta uma parte do cromossomo e está presente em 3-10% dos pacientes com leucemia linfócita crônica e em 30-50% na variação refratária reincidente.  A expectativa de vida média dos pacientes com LCC e deleção do cromossomo 17 é de menos de 2-3 anos – por isso, a importância desse estudo. 

No Brasil, segundo o INCA, em 2014, foram registrados 9.370 casos novos de leucemia e, segundo documento da American Cancer Society, 30% dos casos de leucemia são do tipo linfócita crônica.
Com base nos resultados do estudo de fase 2, a AbbVie deve iniciar o processo de aprovações regulatórias de venetoclax até o final deste ano.  Abaixo, informações completas sobre o estudo.
Abaixo, segue release com informações detalhadas do estudo.
Será que conseguimos uma nota no blog?
Fico à disposição.
Abraço,


 Pacientes com  Leucemia  Linfocítica Crônica  (LLC) Refratária/Reincidente Respondem ao Tratamento com Venetoclax em Estudo de Fase 2
A AbbVie planeja submeter venetoclax à aprovação da agência regulatória dos Estados Unidos, Food and Drug Administration (FDA), e da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), antes do final de 2015.

Em 2015, a FDA concedeu a classificação de Terapia Inovadora para venetoclax, para tratamento em LLC em pacientes com mutação genética de deleção do 17p.
A AbbVie (NYSE:ABBV), companhia biofarmacêutica global, anuncia que o estudo de Fase  2 com seu medicamento em fase de pesquisa venetoclax atingiu sua meta inicial, de obter taxas gerais de resposta em pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) e deleção do cromossomo 17p sem tratamento prévio, ou com a doença  refratária/reincidente, conforme análise independente.  O estudo, de protocolo aberto, avaliou a eficácia e a segurança de venetoclax, um inibidor da proteína de célula B  (BCL-2) que está sendo desenvolvido em parceria da AbbVie com a Genentech e a Roche.
Os dados deste estudo serão apresentados nas próximas conferências médicas  e utilizados para submissões a aprovações pela FDA, EMA e outras autoridades sanitárias.  O perfil de segurança foi similar a estudos anteriores.
“Os resultados deste estudo demonstram a atividade clínica de  venetoclax em pacientes com LLC, portadores da deleção do 17p, um grupo de pacientes que, historicamente, é difícil de tratar”, afirma o médico Michael Severino, vice-presidente executivo de pesquisa e desenvolvimento e principal executivo científico da AbbVie. “Com base nestes resultados, planejamos ir adiante com os pedidos regulatórios de aprovação para venetoclax e manter o compromisso de continuar as pesquisas com este  e outros medicamentos de nosso pipeline (conjunto de compostos em pesquisa), com a meta de oferecermos novas opções de tratamento para pessoas afetadas pelo câncer”.

Em 2015, a FDA concedeu a classificação de Terapia Inovadora para venetoclax, para tratamento em LLC em pacientes com mutação genética de deleção do 17p.

Leucemia Linfocítica Crônica e Deleção do 17p
LLC é um câncer de progressão lenta da medula óssea e do sangue  no qual a medula óssea produz excesso de linfócitos, um tipo de célula branca do sangue.1  É o tipo mais comum de leucemia diagnosticada em adultos em países ocidentais.2 Nos Estados Unidos, a LLC soma cerca dos 14.520 novos casos de leucemia diagnosticados a cada ano.3
No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) 4  (http://www2.inca.gov.br/favicon.ico) foram registrados 9.370 novos casos de leucemia em 2014. De acordo com documento da American Cancer Society5, cerca de 30% dos casos de leucemia são LLC.
Cerca de 3-10% dos pacientes com LLC apresentam deleção do 17p à época do diagnóstico e isso ocorre em 30-50% de pacientes com LLC refratária ou reincidente. A mutação de deleção do 17p é uma alteração genômica na qual falta uma parte do cromossomo 17.5 A expectativa média de vida para pacientes com LLC e deleção do 17 p é de menos de 2-3 anos.6
Sobre o Estudo de Fase 2
O estudo de Fase 2, multicêntrico, internacional e de protocolo aberto, foi estruturado para avaliar a eficácia e a segurança de venetoclax em pacientes com LLC e deleção do 17 p que recaíram ou foram  refratários aos tratamentos existentes, ou não foram tratados previamente para LLC.  O estudo incluiu 157 pacientes, sendo 107 no corte principal do estudo, para avaliação de eficácia, e 50 pacientes na expansão do estudo sobre segurança.
A meta básica em eficácia foi a taxa de resposta global e a principal meta em segurança foi o número e a porcentagem de pacientes que apresentaram efeitos adversos relacionados ao tratamento, alterações nos exames físico, incluindo sinais vitais, alterações no testes clínicos laboratoriais e alterações na avaliação cardíaca. Os resultados secundários do estudo  medem taxa de remissão completa, remissão parcial e duração da resposta e sobrevida global e sobrevida livre da progressão, entre outros fatores.

Sobre Venetoclax
Venetoclax  é um inibidor oral, em fase de pesquisa, de célula B  (BCL-2), para o tratamento de pacientes com vários tipos de câncer.  A proteína BCL-2 previne a apoptose de algumas cédulas, incluindo linfócitos e pode estar expressa em alguns tipos de câncer. Venetoclax é desenhado para seletivamente inibir a função da proteína BCL-2.  Venetoclax  está sendo desenvolvido em parceria com Genentech eRoche. Juntas, as companhias têm o compromisso da pesquisa sobre BCL-2 com venetoclax, o qual está sendo avaliado em Fase 3 de estudo clínico para o tratamento de LLC refratária/reincidente, para o estudo de diversos tipos de câncer.

No Brasil, venetoclax ainda será submetido à aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), não se tratando, portanto,  de um medicamento aprovado pelo órgão sanitário brasileiro para uso comercial.
Sobre AbbVie Oncologia
A pesquisa em oncologia da AbbVie está focada na descoberta e no desenvolvimento de terapias-alvo contra os processos que alguns tipos de câncer necessitam para sobreviver.  Ao pesquisar novas tecnologias e novas abordagens, a AbbVie  está vencendo barreiras em alguns dos tipos de câncer mais difíceis de tratar,   incluindo glioblastoma multiforme, mieloma múltiplo e leucemia linfocítica crônica.  A pesquisa da AbbVie em oncologia inclui várias novas moléculas em estudos clínicos em mais de 15 diferentes tipos de câncer e tumores. 


Sobre a AbbVie
A AbbVie é uma companhia biofarmacêutica global de pesquisa, formada em 2013, a partir da separação da Abbott Laboratories. A missão da companhia é usar seu conhecimento, equipes dedicadas e foco em inovação, para desenvolver e comercializar tratamentos avançados que atendam as necessidades de algumas das mais complexas e sérias doenças do mundo.  Junto com sua subsidiária Pharmacyclics, a AbbVie emprega mais de 28,000 pessoas em mais de 170 países.  Para mais informação sobre a companhia, seu portfolio e compromissos, acesse www.abbvie.com.br. Siga @abbvie no Twitter ou conheça oportunidades de carreira nas suas páginas no Facebook ou LinkedIn.
No Brasil, foi criada no início de 2014.
            
REFERÊNCIAS
1 American Cancer Society (2013) “Leukemia – Chronic Lymphocytic.”  http://www.cancer.org/acs/groups/cid/documents/webcontent/003111-pdf.pdf.
2 Eichhorst, B. et al. “Chronic Lymphocytic Leukemia: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment
and follow-up.” Annals of Oncology 22 (Supplement 6): vi50-vi54, 2011
3   American Cancer Society (2015) "Leukemia – Chronic Lymphocytic (CLL) Topics."
5 Cancer Facts and Figures 2014, American Cancer Society 2014
6 Schnaiter, A. et al. (2013) “17p Deletion in Chronic Lymphocytic Leukemia: Risk Stratification and Therapeutic
Approach.” Hematol Oncol Clin N Am 27 (2013) 289–301
7 Selner, L. et al. (2013) “What Do We Do with Chronic Lymphocytic Leukemia with 17p Deletion?” Curr Hemetol Malig Rep. 8(1):81-90.
8 Stilgenbaur, S, and Zenz, T, (2010) “Understanding and Managing Ultra High-Risk Chronic Lymphocytic Leukemia.” ASH Education Book. 2010(1):481-488.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Cientistas transformam célula do câncer em imunológica

Cientistas descobriram que é possível forçar as células da leucemia a amadurecer como um tipo de célula imunológica, que, ironicamente, pode ajudar o corpo a combater outras células tumorais
18 Mar 2015
Algumas descobertas importantes foram feitas “sem querer” na história da ciência, como o caso da penicilina. Foi o que parece ter acontecido com um grupo de cientistas britânicos da Universidade de Standford, que podem ter encontrado uma forma de combater células de câncer de um tipo agressivo durante experimentações recentes. As informações são do IFL Science.


cientistas descobriram que é possível forçar as células da leucemia a amadurecer em um tipo de célula imunológica, que, ironicamente, pode ajudar o corpo a combater outras células tumorais
Foto: IFL Science / Reprodução

Depois de várias tentativas de encontrar uma maneira de prevenir as células cancerígenas de morrer durante as experiências, os cientistas descobriram que é possível forçar as células da leucemia a amadurecer em um tipo de célula imunológica, que, ironicamente, pode ajudar o corpo a combater outras células tumorais. O estudo foi publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences.

O câncer analisado pelo estudou foi a leucemia linfocítica aguda (LLA) é um tipo de rápida progressão, que atinge as células brancas (leucócitos) do sangue caracterizada pela produção maligna de linfócitos imaturos na medula óssea. Neste estudo, era analisado o tipo “B-ALL” do LLA, do qual se sabe muito pouco. Assim, o estudo de Standford tentou encontrar alguma possibilidade de manter as células isoladas do câncer (pertencentes a um paciente).

Assim, depois de expor as células a um determinado fator de transcrição, os cientistas observaram que elas começaram a mudar de tamanho e forma, adotando a morfologia característica de um tipo de glóbulo branco responsável por devorar as células danificadas ou material estranho, conhecido como um dos macrófagos.

Os pesquisadores também acreditam que essas células convertidas não só poderão ser neutralizadas sobre sua antiga identidade de célula cancerosa, mas também podem ajudar o corpo a dar uma resposta imunológica contra outras células cancerosas remanescentes. A próxima etapa do projeto será, portanto, investigar maneiras de conseguir a conversão das células de uma forma clinicamente viável.


quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Entidades pressionam governo a não flexibilizar regras dos planos de saúde

05/08/2015 02h00
Um batalhão de entidades de defesa do consumidor foi a Brasília nesta semana pressionar o governo a não flexibilizar regras dos planos de saúde familiares e individuais. Há o temor de que o Planalto ceda à pressão das empresas e libere os reajustes do serviço, hoje controlados pela ANS (Agência Nacional de Saúde).

TODAS AS VOZES
O grupo foi recebido anteontem pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro. Entre eles estavam representantes do Procon, do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), do Ministério Público Federal e de defensorias públicas estaduais. E também da Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça.

PALAVRA DE MINISTRO
Chioro disse ao grupo que não haverá liberação do reajuste dos planos familiares e individuais, que cobrem hoje 19% do mercado. E pediu que as entidades formulassem, em dez dias, uma pauta com propostas para a proteção do consumidor na saúde complementar.


TIME
A pressão de operadoras de planos individuais para a liberação dos reajustes está sendo feita diretamente no gabinete da presidente Dilma Rousseff. Apesar da garantia de Chioro de que nada muda, não há consenso no governo. E já houve até reunião de cúpula para tratar do tema, com Chioro, Aloizio Mercadante, da Casa Civil, e Joaquim Levy, da Fazenda -que, como Chioro, é contra a liberação dos preços.