Reajuste acima do dos salários compromete renda
Rio - Em 30 anos, o cliente de planos de saúde não terá mais condições de pagar esse tipo de serviço, segundo previsão do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Estudos feitos pela instituição apontam que, em três décadas, o custo vai representar 70% do orçamento do segurado. Atualmente, ele gasta, em média, 7% da renda com planos.
De acordo com o Idec, as mensalidades desse serviço continuam a ser corrigidas acima da inflação, “ampliando ainda mais o descasamento com a recomposição de renda do consumidor, feita pelo índice de inflação”. Em dois anos, o reajuste dos planos cresceu sete pontos percentuais mais que o índice de variação de preços.
Um consumidor que tem, hoje, 30 anos e renda de R$3 mil e paga R$ 210,00 por um plano individual, compromete 7% com a operadora. Se forem mantidas as condições de reposição salarial e as regras atuais de reajuste para os planos de saúde, quando o consumidor completar 60 anos, a mensalidade terá sofrido acréscimo estimado de 296,79%.
Segundo a economista do Idec, Ione Amorim, se aplicado o reajuste de 163,49% acima da inflação no período, a mensalidade do plano de saúde passaria dos R$ 210,00 para R$ 2.196,28. “Isso representaria 73,21% da renda do cliente e inviabilizaria o pagamento do plano de saúde”, disse a especialista.
De acordo com o Idec, as mensalidades desse serviço continuam a ser corrigidas acima da inflação, “ampliando ainda mais o descasamento com a recomposição de renda do consumidor, feita pelo índice de inflação”. Em dois anos, o reajuste dos planos cresceu sete pontos percentuais mais que o índice de variação de preços.
Um consumidor que tem, hoje, 30 anos e renda de R$3 mil e paga R$ 210,00 por um plano individual, compromete 7% com a operadora. Se forem mantidas as condições de reposição salarial e as regras atuais de reajuste para os planos de saúde, quando o consumidor completar 60 anos, a mensalidade terá sofrido acréscimo estimado de 296,79%.
Segundo a economista do Idec, Ione Amorim, se aplicado o reajuste de 163,49% acima da inflação no período, a mensalidade do plano de saúde passaria dos R$ 210,00 para R$ 2.196,28. “Isso representaria 73,21% da renda do cliente e inviabilizaria o pagamento do plano de saúde”, disse a especialista.
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