MARCO
ANTÔNIO MARTINS
DO RIO
DO RIO
O governador do Rio de
Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), está com linfoma não-Hodgkin, um câncer no
sistema linfático.
A doença atingiu os ossos de Pezão –no caso,
duas vértebras, que, segundo os médicos, estão porosas.
A informação foi prestada, na tarde desta
quinta (24), pelo médico Cláudio Domenico, que acompanha o governador desde a
internação. Com ele, estava o oncologista Daniel Tabak, que acompanhará o
tratamento daqui pra frente.
"Tenho total confiança nos médicos que me
tratam. Sempre procuro ver pelo lado bom. É uma oportunidade de nos encontrar
com a família da gente. É uma maneira de cuidar melhor de mim para cuidar da
população e dos servidores do Estado", disse o governador.
Pezão, 60, contou que tratará esse tratamento
da "melhor forma e bem transparente". O governador está internado há
13 dias no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, na zona sul do Rio. O
diagnóstico foi dado após o resultado da biópsia.
Ele vai iniciar a quimioterapia a partir desta
sexta (25). A primeira-dama, Maria Lúcia, estava ao lado na entrevista.
"A doença é potencialmente curável. É
disponível no Brasil e a expectativa é de um resultado favorável", contou
Daniel Tabak.
De acordo com a assessoria do governo, Pezão
tinha exames de rotina na unidade, mas, ao chegar ao hospital com um quadro
infeccioso devido uma sinusite, os médicos entenderam que era melhor deixá-lo
internado.
Chegou-se a se falar ainda de que o governador
do Rio possuía uma alteração na coluna.
Na quarta (23), Pezão recebeu a visita do
vice-presidente da República, Michel Temer, presidente nacional de seu partido,
o PMDB. Temer estava acompanhado do presidente da Assembleia Legislativa do
Rio, o deputado Jorge Picciani, e do líder do governo, Edson Albertassi, ambos
do PMDB.
Luiz Fernando Pezão foi eleito em 2014, com
55,8% dos votos válidos. Na ocasião, superou o senador Marcelo Crivella (PRB),
que teve 44,2% dos votos válidos. Ele está no governo estadual do Rio desde 2007,
após ser eleito vice na chapa de Sérgio Cabral.
Quando se internou, o governador buscava
empréstimos junto ao governo federal para amenizar a dívida do Estado e
conseguir pagar os salários dos servidores públicos.
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