quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

5 dicas para identificar se uma pinta é sinal de câncer de pele

Na dúvida, o mais aconselhável é consultar um médico. Mas com as primeiras letras do alfabeto você consegue entender que tipo de pinta apresenta mais risco
Por Ana Carolina Leonardi
access_time5 jun 2017, 13h53
Como a maioria dos tumores, o câncer de pele tem chances melhores de cura quando é diagnosticado cedo. E o autoexame de pintas e manchas podem ser grandes aliados para identificar os primeiros sinais dos diferentes tipos da doença – inclusive o câncer de pele mais grave, o melanoma.

Quem tem muitas pintas já deve ter o hábito de frequentar o dermatologista – que não só sabe dizer melhor que pintas devem ser removidas de acordo com seu aspecto como pode requisitar uma biópsia para chegar a um diagnóstico além de qualquer dúvida.

Mas você saiu do banho e resolveu dar uma geral nas manchinhas do corpo. Como saber se deve se preocupar e procurar um médico rapidamente? Não precisa consultar o Dr. Google (que provavelmente vai te deixar paranoico).
Segundo instruções da dermatologista Amy Derick para o site Business Insider, o passo a passo do autoexame passa pelas 5 primeiras letras do alfabeto:



Estes são exemplos de pintas normais: cores mais claras e uniformes, bordas definidas e formato regular (National Cancer Institute via Skin Cancer Foundation/Reprodução)
A não é de Amor, como diria a Xuxa, mas de assimetria. Divida mentalmente a pinta na metade. Os dois lados dela são iguais? Se eles forem muito diferentes, já é o primeiro sinal de perigo.

é de borda. De novo, a chave é a regularidade. Se a pinta não tiver uma borda arredondada, bem delimitada, e se espalhar sem formato definido, também pode ser indício de melanoma.

C: as pintas que tem mais de uma cor ou são muito escuras também podem representar riscos.

D é de diâmetro. Pintas maiores são associadas com melanoma, mas não deixe de prestar atenção nas pequenas também, porque o câncer pode ser pequeno, menor que o diâmetro de uma caneta, especialmente no começo.

é de evolução. Volte nas categorias acima: se a pinta evoluiu, ou seja, mudou de formato, tamanho ou cor nos últimos tempos, é hora de ligar para o dermatologista, nem que seja por desencargo de consciência.



Os exemplos acima ilustram pintas e manchas que foram diagnosticadas como melanomas (National Cancer Institute via Skin Cancer Foundation/Reprodução)

Se você só tem pintas clarinhas, pequenas e regulares, continue prestando atenção às novas que surgirem. E é bom lembrar que essas dicas não substituem check-ups frequentes com um especialista para o diagnóstico – nem o uso de filtro solar para a prevenção.

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