http://odia.terra.com.br/portal/diversaoetv/html/2010/4/hebe_camargo_esta_curada_do_cancer_diz_assessoria_77757.html
28.04.10 às 14h57 > Atualizado em 28.04.10 às 16h50
São Paulo - A assessoria de Hebe Camargo divulgou um comunicado dizendo que a apresentadora está totalmente recuperada de câncer. O exame a que foi submetida constatou que ela não precisa de mais sessões de quimioterapia.
Em janeiro, Hebe foi diagnosticada com um tumor no peritônio e após ser operada passou a fazer sessões de quimioterapia de três em três semanas.
Leia a íntegra do comunicado:
"A apresentadora Hebe Camargo submeteu-se a um exame clínico hoje e foi constatado que o câncer que a acometia já não existe mais, portanto está livre das sessões de quimioterapia.
Sabemos que ainda há um período a ser percorrido até que tudo esteja resolvido, mas esta é uma grande notícia aos fãs de todo o Brasil que acompanharam e oraram por nossa querida Hebe. "Deus nunca me abandonou, nunca vi a vida com tanta alegria", complementa Hebe Camargo.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Criança com leucemia fica sem remédio fornecido pelo Estado
http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2010/4/crianca_com_leucemia_fica_sem_remedio_fornecido_pelo_estado_77393.html
27.04.10 às 02h03 > Atualizado em 27.04.10 às 08h00
Mesmo após ganhar direito ao medicamento na Justiça, menina sofre com desabastecimento e doença piora.
POR CLARISSA MELLO
Rio - Aos 13 anos, a menina Luana Fagundes Cardoso já enfrenta problemas graves. Vítima de leucemia, desde 2008 ela precisa do medicamento Glivec (Mesilato de Imatinib), indicado para o controle da doença. Para conseguir que o estado fornecesse o remédio, a mãe da menina, a auxiliar de enfermagem Aline Nery Fagundes, 35, teve que entrar na Justiça. Mesmo assim, o produto não está sendo entregue pela Secretaria de Estado de Saúde.
“Fui na farmácia do Estado no dia 12, data marcada para pegar as caixas do remédio, mas disseram que não tinha, que era para eu voltar outro dia. Desde então, voltei mais duas vezes e não consegui nada. Não me deram nem explicação”, contou Aline após retornar novamente da central de medicamentos do Estado, ontem pela manhã, mais uma vez sem sucesso.
Cada caixa de Glivec de 400mg custa cerca de R$ 10 mil por mês. Luana precisa de duas por mês. Se fosse comprar o medicamento, a família gastaria R$20 mil mensalmente. Ao ano, são R$ 240 mil.“Não tenho esse dinheiro, por isso tive que recorrer à Justiça. Mesmo assim, está difícil”, contou Aline, ressaltando que a filha está sem o medicamento há 15 dias. “Os exames dela já estão sofrendo alterações. Ela precisa disso para sobreviver”, disse a mãe.
Não é de hoje que os pacientes que necessitam do Glivec volta e meia sofrem com o desabastecimento. Como O DIA noticiou em 5 de março de 2009 e, antes, em 3 de dezembro de 2008, mesmo com ordem judicial os pacientes muitas vezes ficam sem o medicamento, fazendo com que a doença progrida. No caso de Luana, já é a terceira vez que ela sofre com a falta do mesmo remédio.
“Já não sabemos a quem recorrer, já que nem com a ajuda da Justiça sabemos se vamos conseguir o remédio para a criança”, lamentou Aline.
Por nota, a Secretaria de Estado de Saúde disse que o estoque do medicamento Glivec foi normalizado e que a paciente já pode fazer a retirada do produto. O órgão ressaltou que o novo lote adquirido chegou na última terça-feira, dia 20, mas que, “em função do feriado prolongado” só ontem à tarde a farmácia foi reabastecida. A secretaria não explicou o motivo da falta do remédio.
É LAMENTÁVEL O DESCASO COM A VIDA HUMANA.
27.04.10 às 02h03 > Atualizado em 27.04.10 às 08h00
Mesmo após ganhar direito ao medicamento na Justiça, menina sofre com desabastecimento e doença piora.
POR CLARISSA MELLO
Rio - Aos 13 anos, a menina Luana Fagundes Cardoso já enfrenta problemas graves. Vítima de leucemia, desde 2008 ela precisa do medicamento Glivec (Mesilato de Imatinib), indicado para o controle da doença. Para conseguir que o estado fornecesse o remédio, a mãe da menina, a auxiliar de enfermagem Aline Nery Fagundes, 35, teve que entrar na Justiça. Mesmo assim, o produto não está sendo entregue pela Secretaria de Estado de Saúde.
“Fui na farmácia do Estado no dia 12, data marcada para pegar as caixas do remédio, mas disseram que não tinha, que era para eu voltar outro dia. Desde então, voltei mais duas vezes e não consegui nada. Não me deram nem explicação”, contou Aline após retornar novamente da central de medicamentos do Estado, ontem pela manhã, mais uma vez sem sucesso.
Cada caixa de Glivec de 400mg custa cerca de R$ 10 mil por mês. Luana precisa de duas por mês. Se fosse comprar o medicamento, a família gastaria R$20 mil mensalmente. Ao ano, são R$ 240 mil.“Não tenho esse dinheiro, por isso tive que recorrer à Justiça. Mesmo assim, está difícil”, contou Aline, ressaltando que a filha está sem o medicamento há 15 dias. “Os exames dela já estão sofrendo alterações. Ela precisa disso para sobreviver”, disse a mãe.
Não é de hoje que os pacientes que necessitam do Glivec volta e meia sofrem com o desabastecimento. Como O DIA noticiou em 5 de março de 2009 e, antes, em 3 de dezembro de 2008, mesmo com ordem judicial os pacientes muitas vezes ficam sem o medicamento, fazendo com que a doença progrida. No caso de Luana, já é a terceira vez que ela sofre com a falta do mesmo remédio.
“Já não sabemos a quem recorrer, já que nem com a ajuda da Justiça sabemos se vamos conseguir o remédio para a criança”, lamentou Aline.
Por nota, a Secretaria de Estado de Saúde disse que o estoque do medicamento Glivec foi normalizado e que a paciente já pode fazer a retirada do produto. O órgão ressaltou que o novo lote adquirido chegou na última terça-feira, dia 20, mas que, “em função do feriado prolongado” só ontem à tarde a farmácia foi reabastecida. A secretaria não explicou o motivo da falta do remédio.
É LAMENTÁVEL O DESCASO COM A VIDA HUMANA.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Diagnósticos precisos, estilo de vida e longevidade explicam o aumento dos casos de câncer, diz oncologista do Inca
Publicada em 01/04/2010 às 10h17m
Maria Vianna
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2010/04/01/diagnosticos-precisos-estilo-de-vida-longevidade-explicam-aumento-dos-casos-de-cancer-diz-oncologista-do-inca-916227181.asp
RIO - O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que quase 500 mil brasileiros serão diagnosticados com câncer este ano. O número é alto, e vem aumentando anualmente por uma série de motivos, explica o oncologista Daniel Herchenhorn, chefe de oncologia clínica da instituição. Os principais motivos são o aumento da longevidade da população e os diagnósticos cada vez mais precisos, mas o fumo, o sedentarismo e a má alimentação também estão na lista.
- O câncer é, em grande parte, uma doença de pessoas mais velhas. Uma minoria dos casos de câncer é hereditário. É claro que a genética influencia, mas os hábitos de vida costumam ter um impacto maior - afirma Herchenhorn. A pedido do site do Globo, o médico respondeu as principais perguntas sobre a doença. Confira:
" Uma minoria dos casos de câncer é hereditário. É claro que a genética influencia, mas os hábitos de vida costumam ter um impacto maior "
________________________________________
Por que os casos de câncer estão aumentando?
É importante lembrar que o câncer é predominantemente uma doença de pessoas mais velhas. Como a população está envelhecendo é lógico que os casos de câncer também aumentem. Os diagnósticos estão melhores e as pessoas estão fazendo mais os exames de rotina como a mamografia, o toque retal e a colonoscopia, que detectam tumores no início. Além disso, há os hábitos da vida moderna: sedentarismo, fumo, má alimentação. O cigarro, por exemplo, é um dos principais causadores de diversos tipos de câncer.
O câncer na infância ou na juventude não é comum?
Depende. Existem tipos de câncer que são mais frequentes em uma faixa etária, como o linfoma e a leucemia na infância e o câncer de testículos nos adolescentes. No entanto, a maioria dos casos são a exceção. Por exemplo, um câncer de mama em uma mulher na faixa dos 20 anos é raro, assim como o câncer de ovário em uma mulher na faixa dos 40 ou o câncer de intestino em alguém na faixa dos 30. Quando isto acontece, é provável que a pessoa tenha um forte componente genético.
O estresse e o estilo de vida acelerado podem aumentar o risco de câncer?
Provavelmente não. Esta ideia é mais mito que verdade. Há poucas evidências relacionando o estresse e um aumento de casos de câncer. Imagine, toda a população já passou ou vai passar por momentos de grande estresse na vida, mas apenas uma pequena parcela vai ter a doença. Associar o câncer ao estresse ou a um trauma faz parte da mente racional que busca sempre associar um evento negativo a um agente.
Como prevenir ou diminuir o risco de ter a doença?
A mudança de hábitos é uma das principais armas contra o câncer. Primeiro, é preciso parar de fumar. O fumo está associado a diversos tipos de tumores, como o de boca, pulmão, garganta e estômago. Diminuir a ingestão de álcool também é fundamental. Fazer exercícios pelo menos três vezes por semana, aumentar a ingestão de frutas e vegetais e evitar embutidos e defumados fazem a diferença. Controlar o peso é muito importante. Para as mulheres, reduzir o tempo ou não fazer terapia de reposição hormonal (TRH) diminui o risco de alguns cânceres, como o de mama.
Que exames devem ser feitos periodicamente?
Os exames vão depender da idade, da exposição aos fatores de risco e da história familiar. No geral, o preventivo nas mulheres (que detecta o câncer no colo do útero) deve ser feito a partir da primeira relação sexual, A mamografia a partir dos 50 anos, Os exames de PSA e toque retal a partir dos 50 e a colonoscopia, que detecta possíveis tumores no reto e no intestino, a partir dos 50.
Maria Vianna
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2010/04/01/diagnosticos-precisos-estilo-de-vida-longevidade-explicam-aumento-dos-casos-de-cancer-diz-oncologista-do-inca-916227181.asp
RIO - O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que quase 500 mil brasileiros serão diagnosticados com câncer este ano. O número é alto, e vem aumentando anualmente por uma série de motivos, explica o oncologista Daniel Herchenhorn, chefe de oncologia clínica da instituição. Os principais motivos são o aumento da longevidade da população e os diagnósticos cada vez mais precisos, mas o fumo, o sedentarismo e a má alimentação também estão na lista.
- O câncer é, em grande parte, uma doença de pessoas mais velhas. Uma minoria dos casos de câncer é hereditário. É claro que a genética influencia, mas os hábitos de vida costumam ter um impacto maior - afirma Herchenhorn. A pedido do site do Globo, o médico respondeu as principais perguntas sobre a doença. Confira:
" Uma minoria dos casos de câncer é hereditário. É claro que a genética influencia, mas os hábitos de vida costumam ter um impacto maior "
________________________________________
Por que os casos de câncer estão aumentando?
É importante lembrar que o câncer é predominantemente uma doença de pessoas mais velhas. Como a população está envelhecendo é lógico que os casos de câncer também aumentem. Os diagnósticos estão melhores e as pessoas estão fazendo mais os exames de rotina como a mamografia, o toque retal e a colonoscopia, que detectam tumores no início. Além disso, há os hábitos da vida moderna: sedentarismo, fumo, má alimentação. O cigarro, por exemplo, é um dos principais causadores de diversos tipos de câncer.
O câncer na infância ou na juventude não é comum?
Depende. Existem tipos de câncer que são mais frequentes em uma faixa etária, como o linfoma e a leucemia na infância e o câncer de testículos nos adolescentes. No entanto, a maioria dos casos são a exceção. Por exemplo, um câncer de mama em uma mulher na faixa dos 20 anos é raro, assim como o câncer de ovário em uma mulher na faixa dos 40 ou o câncer de intestino em alguém na faixa dos 30. Quando isto acontece, é provável que a pessoa tenha um forte componente genético.
O estresse e o estilo de vida acelerado podem aumentar o risco de câncer?
Provavelmente não. Esta ideia é mais mito que verdade. Há poucas evidências relacionando o estresse e um aumento de casos de câncer. Imagine, toda a população já passou ou vai passar por momentos de grande estresse na vida, mas apenas uma pequena parcela vai ter a doença. Associar o câncer ao estresse ou a um trauma faz parte da mente racional que busca sempre associar um evento negativo a um agente.
Como prevenir ou diminuir o risco de ter a doença?
A mudança de hábitos é uma das principais armas contra o câncer. Primeiro, é preciso parar de fumar. O fumo está associado a diversos tipos de tumores, como o de boca, pulmão, garganta e estômago. Diminuir a ingestão de álcool também é fundamental. Fazer exercícios pelo menos três vezes por semana, aumentar a ingestão de frutas e vegetais e evitar embutidos e defumados fazem a diferença. Controlar o peso é muito importante. Para as mulheres, reduzir o tempo ou não fazer terapia de reposição hormonal (TRH) diminui o risco de alguns cânceres, como o de mama.
Que exames devem ser feitos periodicamente?
Os exames vão depender da idade, da exposição aos fatores de risco e da história familiar. No geral, o preventivo nas mulheres (que detecta o câncer no colo do útero) deve ser feito a partir da primeira relação sexual, A mamografia a partir dos 50 anos, Os exames de PSA e toque retal a partir dos 50 e a colonoscopia, que detecta possíveis tumores no reto e no intestino, a partir dos 50.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Novos testes podem confirmar eficácia de vacina contra câncer de pele
12/04/2010 - 14h10
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2010/04/12/novos-testes-podem-confirmar-eficacia-de-vacina-contra-cancer-de-pele.jhtm
Cientistas dos Estados Unidos estão iniciando novos testes com uma vacina normalmente utilizada para combater o herpes e que mostrou ter efeitos positivos no tratamento do melanoma, o tipo mais perigoso de câncer de pele.
Os especialistas do centro médico da Rush University, em Chicago, já realizaram duas fases de testes com a vacina, chamada OncoVEX.
Na segunda fase, dos 50 pacientes submetidos ao tratamento, oito se recuperaram completamente do câncer, enquanto outros quatro tiveram uma reação positiva parcial e puderam se curar com uma cirurgia.
Pacientes com estágios avançados do câncer de pele costumam ter um prognóstico ruim de sobrevivência. Por isso, tal resultado foi considerado bom pelos cientistas.
"Atualmente existem poucas alternativas de tratamento para pacientes com melanoma avançado, nenhuma delas satisfatórias. Por isso oncologistas ficaram muito animados com os resultados obtidos", disse Howard Kaufman, diretor do programa de câncer da Rush University e chefe da equipe que realiza os testes.
Descoberta acidental
Cientistas descobriram que a OncoVEX tinha efeito sobre tecido canceroso quando a vacina foi acidentalmente aplicada em uma amostra de células de tumor.
A vacina inclui um vírus que foi modificado e convertido em um agente que atinge essas células sem afetar células saudáveis.
A droga também possui agentes biológicos que ajudariam a resposta do sistema imunológico ao melanoma.
Segundo, a Rush University, a vacina é injetada diretamente nas lesões.
"O que nos surpreendeu e incentivou foi o fato de a vacina ter funcionado não somente nas células injetadas, mas também em lesões em outras partes do corpo que não poderíamos alcançar", afirmou Kaufman.
"A vacina gerou uma resposta imunológica que circulou pela corrente sanguínea até locais remotos."
A terceira fase dos testes deve envolver 430 pacientes em todos os Estados Unidos. Cada um vai receber uma injeção nos tumores a cada duas semanas por até 24 sessões, e será acompanhado por dois anos.
O melanoma é o tipo mais raro, mas mais letal de câncer de pele, por causa da alta possibilidade de metástase.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer brasileiro, em 2008 houve uma média de aproximadamente 6 mil novos casos, entre homens e mulheres.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2010/04/12/novos-testes-podem-confirmar-eficacia-de-vacina-contra-cancer-de-pele.jhtm
Cientistas dos Estados Unidos estão iniciando novos testes com uma vacina normalmente utilizada para combater o herpes e que mostrou ter efeitos positivos no tratamento do melanoma, o tipo mais perigoso de câncer de pele.
Os especialistas do centro médico da Rush University, em Chicago, já realizaram duas fases de testes com a vacina, chamada OncoVEX.
Na segunda fase, dos 50 pacientes submetidos ao tratamento, oito se recuperaram completamente do câncer, enquanto outros quatro tiveram uma reação positiva parcial e puderam se curar com uma cirurgia.
Pacientes com estágios avançados do câncer de pele costumam ter um prognóstico ruim de sobrevivência. Por isso, tal resultado foi considerado bom pelos cientistas.
"Atualmente existem poucas alternativas de tratamento para pacientes com melanoma avançado, nenhuma delas satisfatórias. Por isso oncologistas ficaram muito animados com os resultados obtidos", disse Howard Kaufman, diretor do programa de câncer da Rush University e chefe da equipe que realiza os testes.
Descoberta acidental
Cientistas descobriram que a OncoVEX tinha efeito sobre tecido canceroso quando a vacina foi acidentalmente aplicada em uma amostra de células de tumor.
A vacina inclui um vírus que foi modificado e convertido em um agente que atinge essas células sem afetar células saudáveis.
A droga também possui agentes biológicos que ajudariam a resposta do sistema imunológico ao melanoma.
Segundo, a Rush University, a vacina é injetada diretamente nas lesões.
"O que nos surpreendeu e incentivou foi o fato de a vacina ter funcionado não somente nas células injetadas, mas também em lesões em outras partes do corpo que não poderíamos alcançar", afirmou Kaufman.
"A vacina gerou uma resposta imunológica que circulou pela corrente sanguínea até locais remotos."
A terceira fase dos testes deve envolver 430 pacientes em todos os Estados Unidos. Cada um vai receber uma injeção nos tumores a cada duas semanas por até 24 sessões, e será acompanhado por dois anos.
O melanoma é o tipo mais raro, mas mais letal de câncer de pele, por causa da alta possibilidade de metástase.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer brasileiro, em 2008 houve uma média de aproximadamente 6 mil novos casos, entre homens e mulheres.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Dutasteride reduz em 23% incidência de câncer de próstata
Agência AFP
http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/04/01/e010421524.asp
WASHINGTON - O tratamento com dutasteride, aplicado atualmente em pacientes com hipertrofia benigna de próstata, reduz em 23% a incidência de câncer nesta glândula em homens com alto risco de sofrer do tumor, revela um estudo publicado nesta quarta-feira nos Estados Unidos.
O teste clínico ReDuCe (redução com dutasteride da incidência de eventos de câncer de próstata) foi realizado em 42 países, sob a supervisão de um comitê científico presidido pelo doutor Gerald Andriole, chefe do serviço de cirurgia urológica da faculdade de medicina da Universidade de Washington, em Saint Louis, Missouri.
- O dutasteride poderá oferecer a centenas de milhares de homens um meio para reduzir o risco de sofrer de câncer de próstata - comentou Andriole no estudo publicado no New England Journal of Medicine, de 1º de abril.
Este é o primeiro estudo clínico que avalia a prevenção quimioterapêutica para o câncer de próstata em homens com risco elevado de desenvolver a doença devido a seus altos níveis de antígeno prostático específico, de entre 2,5 e 10 ng/ml (nanogramas por mililitro). As biópsias praticadas em homens com estes valores, após seis meses do início dos testes clínicos com dutasteride, não mostraram sinais cancerígenos, assinalaram os pesquisadores.
http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/04/01/e010421524.asp
WASHINGTON - O tratamento com dutasteride, aplicado atualmente em pacientes com hipertrofia benigna de próstata, reduz em 23% a incidência de câncer nesta glândula em homens com alto risco de sofrer do tumor, revela um estudo publicado nesta quarta-feira nos Estados Unidos.
O teste clínico ReDuCe (redução com dutasteride da incidência de eventos de câncer de próstata) foi realizado em 42 países, sob a supervisão de um comitê científico presidido pelo doutor Gerald Andriole, chefe do serviço de cirurgia urológica da faculdade de medicina da Universidade de Washington, em Saint Louis, Missouri.
- O dutasteride poderá oferecer a centenas de milhares de homens um meio para reduzir o risco de sofrer de câncer de próstata - comentou Andriole no estudo publicado no New England Journal of Medicine, de 1º de abril.
Este é o primeiro estudo clínico que avalia a prevenção quimioterapêutica para o câncer de próstata em homens com risco elevado de desenvolver a doença devido a seus altos níveis de antígeno prostático específico, de entre 2,5 e 10 ng/ml (nanogramas por mililitro). As biópsias praticadas em homens com estes valores, após seis meses do início dos testes clínicos com dutasteride, não mostraram sinais cancerígenos, assinalaram os pesquisadores.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Tenista decide enfrentar câncer de mama publicamente
http://colunistas.ig.com.br/paulocleto/2010/04/09/break-point-3/
Martina Navratilova, assim como seu maior ídolo, Billie Jean King, sempre procurou ser mais uma porta-voz do que uma simples jogadora com opinião sobre tudo.
Talvez por ter tomado uma posição política logo cedo na carreira que mudou o curso de sua vida, ao “fugir” da Tchecoslováquia e pedir áxilo nos EUA, Martina vem vivendo uma vida de posições, pelo menos supostamente, politicamente corretas acima de qualquer outra coisa.
Ela foi uma das fundadoras da WTA e uma das primeiras, senão a primeira, grande tenista a admitir publicamente seu homossexualismo. O que não é pouco, já que há várias que vivem escondidinhas no armário até hoje, anos após abandonarem as quadras. Não só admitiu, como fez questão que o mundo inteiro soubesse e aceitasse.
Mesmo antes de abandonar as quadras pela primeira vez, sempre procurou estar próxima de alguma causa social. Buscou um ponto de equilíbrio que expusesse a parte de sua vida que acreditava que o mundo deveria saber e esconder o que achava que não deveriam saber. De caso bem pensado e com a clara prioridade de estar fazendo algum tipo de “statement”.
A descoberta do câncer na mama não fugiu a esse raciocínio. Enquanto que uma boa parte das pessoas prefere esconder o diagnóstico dessa terrível doença, Martina chegou à conclusão, após pensar em ficar quieta a respeito, que havia uma razão para divulgá-la.
Martina, que sempre procurou ter o controle de sua vida, dentro e fora das quadras, confessa que desabou e chorou quando descobriu o câncer e que nesse departamento não há campeão que intimide e ludibrie. Para sua sorte, a descoberta foi precoce, o que deve ajudar no combate ao câncer que não é intrusivo.
E é exatamente aí que Martina faz seu “statement”. Ao invés de ocultar, decidiu expor sua doença e o erro que cometeu ao ficar quatro anos sem fazer os exames devidos. Sua decisão é exatamente para alertar as mulheres sobre a importância dos exames de mama. Diz que mais alguns meses e estaria com problemas ainda mais sérios. Decidiu também que participará de palestras e encontros pelos EUA, onde vive, para divulgar a importância dos exames de mama.
Em Janeiro ela passou pela cirurgia que extirpou o tumor. Como agora chutou o pau da barraca, em Maio comentará Roland Garros para o Tennis Channel enquanto faz a radioterapia em Paris. Vai atrair mais atenção da mídia do que as meninas em quadra.
Martina, a original, tem 18 títulos de Grand Slams em simples e 41 em duplas, o ultimo em 2006, com Bob Bryan, um mês antes de completar 50 anos e foi a 1ª do ranking mundial por 331 semanas.
Martina Navratilova, assim como seu maior ídolo, Billie Jean King, sempre procurou ser mais uma porta-voz do que uma simples jogadora com opinião sobre tudo.
Talvez por ter tomado uma posição política logo cedo na carreira que mudou o curso de sua vida, ao “fugir” da Tchecoslováquia e pedir áxilo nos EUA, Martina vem vivendo uma vida de posições, pelo menos supostamente, politicamente corretas acima de qualquer outra coisa.
Ela foi uma das fundadoras da WTA e uma das primeiras, senão a primeira, grande tenista a admitir publicamente seu homossexualismo. O que não é pouco, já que há várias que vivem escondidinhas no armário até hoje, anos após abandonarem as quadras. Não só admitiu, como fez questão que o mundo inteiro soubesse e aceitasse.
Mesmo antes de abandonar as quadras pela primeira vez, sempre procurou estar próxima de alguma causa social. Buscou um ponto de equilíbrio que expusesse a parte de sua vida que acreditava que o mundo deveria saber e esconder o que achava que não deveriam saber. De caso bem pensado e com a clara prioridade de estar fazendo algum tipo de “statement”.
A descoberta do câncer na mama não fugiu a esse raciocínio. Enquanto que uma boa parte das pessoas prefere esconder o diagnóstico dessa terrível doença, Martina chegou à conclusão, após pensar em ficar quieta a respeito, que havia uma razão para divulgá-la.
Martina, que sempre procurou ter o controle de sua vida, dentro e fora das quadras, confessa que desabou e chorou quando descobriu o câncer e que nesse departamento não há campeão que intimide e ludibrie. Para sua sorte, a descoberta foi precoce, o que deve ajudar no combate ao câncer que não é intrusivo.
E é exatamente aí que Martina faz seu “statement”. Ao invés de ocultar, decidiu expor sua doença e o erro que cometeu ao ficar quatro anos sem fazer os exames devidos. Sua decisão é exatamente para alertar as mulheres sobre a importância dos exames de mama. Diz que mais alguns meses e estaria com problemas ainda mais sérios. Decidiu também que participará de palestras e encontros pelos EUA, onde vive, para divulgar a importância dos exames de mama.
Em Janeiro ela passou pela cirurgia que extirpou o tumor. Como agora chutou o pau da barraca, em Maio comentará Roland Garros para o Tennis Channel enquanto faz a radioterapia em Paris. Vai atrair mais atenção da mídia do que as meninas em quadra.
Martina, a original, tem 18 títulos de Grand Slams em simples e 41 em duplas, o ultimo em 2006, com Bob Bryan, um mês antes de completar 50 anos e foi a 1ª do ranking mundial por 331 semanas.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Câncer de próstata pode ser combatido com hormônio feminino
Segunda, 8 de março de 2010, 08h50
http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI4303758-EI1497,00-Cancer+de+prostata+pode+ser+combatido+com+hormonio+feminino.html
Patricia Zwipp
O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens brasileiros (atrás apenas do de pele não-melanoma) e a estimativa é de 52.350 novos casos em 2010, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Um alento para os números é que existe a possibilidade de aumentar as opções de tratamento. Uma pesquisa australiana concluiu que o hormônio feminino estrogênio pode ser um grande aliado.
Os tumores do órgão masculino carregam dois receptores de estrogênio. Um deles, o beta, faz com que as células cancerosas cometam suicídio assim que ativado. Os cientistas trabalham em um medicamento que atinja seletivamente os receptores de estrogênio beta.
"A droga não só inibe o crescimento do câncer de próstata, mas também mata as células cancerosas que são resistentes ao tratamento convencional, como a terapia da privação do andrógeno, mais comumente conhecida como terapia de castração", disse Gail Risbridger, da Universidade de Monash e um dos líderes do estudo, ao jornal Daily Mail.
Helen Rippon, diretora de administração de pesquisa da Instituição de Câncer de Próstata, do Reino Unido, afirmou que medicamentos à base de estrogênio poderiam ser desenvolvidos e testados especificamente para o estágio avançado do tratamento. "Embora a terapia para bloquear as ações dos andrógenos possa controlar o câncer por muitos anos, os tumores eventualmente param de responder e retomam o crescimento." Os resultados foram divulgados na publicação especializada Proceedings of the National Academy of Sciences.
Câncer de próstata
Cerca de três quartos dos casos de câncer de próstata no mundo ocorrem a partir dos 65 anos, segundo o Inca. Como informou a Sociedade Brasileira de Urologia, o diagnóstico precoce é fundamental. Caso a doença não seja detectada a tempo, pode causar infertilidade, impotência sexual, infecção generalizada, problemas urinários e até a morte.
Os homens têm de fazer o exame periódico (toque retal e dosagem do antígeno prostático específico) depois dos 45 anos e, se houver casos na família, a partir dos 40 anos.
http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI4303758-EI1497,00-Cancer+de+prostata+pode+ser+combatido+com+hormonio+feminino.html
Patricia Zwipp
O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens brasileiros (atrás apenas do de pele não-melanoma) e a estimativa é de 52.350 novos casos em 2010, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Um alento para os números é que existe a possibilidade de aumentar as opções de tratamento. Uma pesquisa australiana concluiu que o hormônio feminino estrogênio pode ser um grande aliado.
Os tumores do órgão masculino carregam dois receptores de estrogênio. Um deles, o beta, faz com que as células cancerosas cometam suicídio assim que ativado. Os cientistas trabalham em um medicamento que atinja seletivamente os receptores de estrogênio beta.
"A droga não só inibe o crescimento do câncer de próstata, mas também mata as células cancerosas que são resistentes ao tratamento convencional, como a terapia da privação do andrógeno, mais comumente conhecida como terapia de castração", disse Gail Risbridger, da Universidade de Monash e um dos líderes do estudo, ao jornal Daily Mail.
Helen Rippon, diretora de administração de pesquisa da Instituição de Câncer de Próstata, do Reino Unido, afirmou que medicamentos à base de estrogênio poderiam ser desenvolvidos e testados especificamente para o estágio avançado do tratamento. "Embora a terapia para bloquear as ações dos andrógenos possa controlar o câncer por muitos anos, os tumores eventualmente param de responder e retomam o crescimento." Os resultados foram divulgados na publicação especializada Proceedings of the National Academy of Sciences.
Câncer de próstata
Cerca de três quartos dos casos de câncer de próstata no mundo ocorrem a partir dos 65 anos, segundo o Inca. Como informou a Sociedade Brasileira de Urologia, o diagnóstico precoce é fundamental. Caso a doença não seja detectada a tempo, pode causar infertilidade, impotência sexual, infecção generalizada, problemas urinários e até a morte.
Os homens têm de fazer o exame periódico (toque retal e dosagem do antígeno prostático específico) depois dos 45 anos e, se houver casos na família, a partir dos 40 anos.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Ômega 3 diminui risco de câncer de intestino, diz pesquisa
Agência AFP
http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/03/19/e190317158.asp
LONDRES - A forma pura do ômega 3, a chamada "gordura boa" encontrada em certos tipos de peixe e óleos de nozes, reduz perigosos pólipos em pessoas propensas a câncer de intestino, informou um estudo publicado na quinta-feira (19/03).
Cinquenta pacientes foram envolvidos na pesquisa, todos com mutações genéticas que incentivavam o desenvolvimento de pólipos - que crescem no intestino e podem se desenvolver para tumores, tornando necessárias remoções de grandes partes do intestino.
Na pesquisa, 28 pacientes foram aleatoriamente incluídos em um grupo que recebeu uma dose diária de dois gramas de uma nova e altamente pura forma de ômega 3, enquanto o outro grupo, de 27 pessoas, recebeu um placebo. Após 6 meses, o número de pólipos aumentou em cerca de 10% dos pacientes que tomaram o placebo, mas caiu 12% nos que ingeriam as cápsulas de ômega 3, totalizando uma diferença de mais de 22%.
Além disso, o tamanho dos pólipos aumentou em 17% no grupo placebo, enquanto diminuiu em 12,5% no grupo ômega 3, uma diferença de quase 30%. Os resultados são similares aos produzidos por uma droga chamada celecoxib, comercializada com o nome de Celebrex, utilizada para inibir pólipos em pacientes geneticamente vulneráveis.
Entretanto, celecoxib produziu efeitos colaterais cardiovasculares em pacientes mais idosos. Já as cápsulas de ômega 3 - também chamado de eicosapentaeonic acid, ou EPA - foram "muito bem toleradas", disseram os médicos. A pesquisa foi publicada no site da Gut, revista da Associação Médica Britânica (BMA).
http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/03/19/e190317158.asp
LONDRES - A forma pura do ômega 3, a chamada "gordura boa" encontrada em certos tipos de peixe e óleos de nozes, reduz perigosos pólipos em pessoas propensas a câncer de intestino, informou um estudo publicado na quinta-feira (19/03).
Cinquenta pacientes foram envolvidos na pesquisa, todos com mutações genéticas que incentivavam o desenvolvimento de pólipos - que crescem no intestino e podem se desenvolver para tumores, tornando necessárias remoções de grandes partes do intestino.
Na pesquisa, 28 pacientes foram aleatoriamente incluídos em um grupo que recebeu uma dose diária de dois gramas de uma nova e altamente pura forma de ômega 3, enquanto o outro grupo, de 27 pessoas, recebeu um placebo. Após 6 meses, o número de pólipos aumentou em cerca de 10% dos pacientes que tomaram o placebo, mas caiu 12% nos que ingeriam as cápsulas de ômega 3, totalizando uma diferença de mais de 22%.
Além disso, o tamanho dos pólipos aumentou em 17% no grupo placebo, enquanto diminuiu em 12,5% no grupo ômega 3, uma diferença de quase 30%. Os resultados são similares aos produzidos por uma droga chamada celecoxib, comercializada com o nome de Celebrex, utilizada para inibir pólipos em pacientes geneticamente vulneráveis.
Entretanto, celecoxib produziu efeitos colaterais cardiovasculares em pacientes mais idosos. Já as cápsulas de ômega 3 - também chamado de eicosapentaeonic acid, ou EPA - foram "muito bem toleradas", disseram os médicos. A pesquisa foi publicada no site da Gut, revista da Associação Médica Britânica (BMA).
Assinar:
Postagens (Atom)