quinta-feira, 7 de março de 2013

Estudo: carne processada é responsável por uma em cada 30 mortes


A carne processada é feita com a combinação de restos de animais, como articulações, que contêm alta concentração de gorduras.

Se sua refeição é recheada de bacon, presunto e salsicha, melhor rever os hábitos alimentares. Um estudo publicado na revista BMC Medicine mostrou que a carne processada é prejudicial à saúde, e responsável por uma em cada 30 mortes. As informações são do Daily Mail.


A pesquisa realizada em toda a Europa, incluindo o trabalho de cientistas de Oxbridge, analisou a dieta e histórico médico de quase meio milhão de pessoas. “Homens e mulheres com um alto consumo de carne processada têm maior risco de morte prematura, particularmente devido a doenças vasculares, mas também ao câncer”, alerta o estudo.

A carne processada é feita com a combinação de restos de animais, que não podem ser vendidos como bons cortes, como articulações, que contêm alta concentração de gorduras. Com isso, os investigadores sugerem um limite de 20 g por dia de carne processada.


Pesquisadores de dez países questionaram 450 mil pessoas e avaliaram sua saúde por, em média, 13 anos. Destes, 26.344 participantes morreram durante o estudo, sendo que os que consumiam carne processada com frequência tinham 44% mais probabilidade de morrer prematuramente do que os demais.

A pesquisa apontou ainda que aqueles que comiam mais de 160 g de carne processada diariamente – o que equivale a três salsichas – tinham 72% mais chances de morrer de doenças cardíacas
Um estudo do ano passado já havia apontado que comer 50 g de carne processada diariamente – o que equivale a uma salsicha – aumenta a probabilidade de câncer em 20% Este novo estudo mostra números ainda maiores, com aumento de 50% de chance de morte prematura para quem coloca este tipo de alimento na dieta.


“Não se preocupe em comer um sanduíche com bacon. Ele não vai te matar. O problema é comer quatro sanduíches de bacon todos os dias da sua vida”, indica Karol Sikora, professora e especialista em câncer da Grã Bretanha.

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