Destak – 05/03/2013
Os planos de saúde voltaram ao topo do ranking de reclamações do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) em 2012 – onde permaneceram por 11 anos consecutivos – após uma breve queda para o segundo lugar em 2011.
Dessa vez, a liderança foi folgada: os convênios foram responsáveis por 20,4% das demandas, contra 15,6% do segundo colocado, o setor financeiro.
Segundo o Idec, a alta taxa de descontentamento é explicada pela popularização dos “falso coletivos”, aqueles que são oferecidos a pequenos grupos de consumidores.
Nesse tipo de contrato, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) não estipula o teto para os reajustes anuais.
A negativa de cobertura, o reajuste por faixa etária e anual e o descredenciamento de serviço são as principais reclamações contra os convênios.
Observação do Vida com Câncer: achamos que grande parte disso ocorre porque a ANS tem uma atuação muito fraca, ficando inclusive do lado dos grandes planos em diversas oportunidades.
Exemplo dessa parcialidade é o caso da colocação de stent em conveniados dos chamados “planos antigos”, que a justiça dá ganho de causa para os conveniados e a ANS fica do lado dos planos que negam o procedimento. A ANS libera também o reajuste para mudança de faixa etária dos idosos dos “planos antigos”, em desacordo com a Lei dos Idosos.
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