Segundo pesquisa
feita em Campinas, fruta doce pode atuar na prevenção.
Alimento ainda é antioxidante e contém compostos anti-inflamatórios.
Alimento ainda é antioxidante e contém compostos anti-inflamatórios.
Do G1
Campinas e Região
Uma pesquisa realizada na Faculdade de Engenharia
de Alimentos (FEA) da Unicamp, em Campinas (SP), descobriu que a atemoia, uma fruta híbrida, que é
produzida a partir do cruzamento entre a fruta-do-conde (Annona Squamosa, L.)
e a cherimoia (Annona cherimola), tem alto poder de antioxidantes e
compostos anti-inflamatórios, que previnem doenças como o câncer,
aterosclerose, inflamações, artrite e artrose.
Os pesquisadores analisaram a fruta desidratada e o
estudo revelou que a polpa tem tanto potássio quanto a banana. Segundo a
Unicamp, a ingestão de 300 gramas é o mesmo que consumir 20% do potássio diário
de que os seres humanos precisam.
Ômegas 3 e 6
A semente tem ácidos graxos, ômegas 3 e 6, nutrientes encontrados em alimentos como o azeite.
A semente tem ácidos graxos, ômegas 3 e 6, nutrientes encontrados em alimentos como o azeite.
“Eles diminuem o colesterol ruim, sem alterar o
colesterol bom, e acabam prevenindo algumas doenças cardiovasculares”, destaca
a pesquisadora Maria Rosa de Moraes.
Durante a pesquisa, os profissionais da FEA
descobriram que a casca é a que contém mais nutrientes que fazem bem para a
saúde. Ela possui dez vezes mais nutrientes do que a polpa. Os chamados
compostos bioativos podem ser usados na indústria farmacêutica, de cosméticos e
alimentícia.
A atemoia é pouco conhecida e a principal forma de
consumo é in natura. Mas, a fruta, considerada cara, pode ser consumida na
forma de suco, geleias, compotas e purês. Ela é muito doce, suculenta e contém
poucos caroços.
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