domingo, 28 de agosto de 2022

Cientistas descobrem mecanismo que pode impedir a metástase do câncer de pâncreas

 

Câncer no pâncreas tem comportamento violento e é de difícil detecção

Estudo mostrou que o aumento de uma proteína nas células cancerígenas estimula a regressão dos tumores e diminui a sua periculosidade

  • SAÚDE Do R7
  • 14/07/2022 - 02H00 (ATUALIZADO EM 14/07/2022 - 08H15)

RESUMINDO A NOTÍCIA

  • Proteína chave ajuda a transformar as células cancerígenas do pâncreas em uma forma menos agressiva
  • Composto orgânico impede a metástase
  • Estudo mostra que é possível mudar estado da célula para um mais fácil de tratar
  • Pesquisa pode ser porta para novos medicamentos e tratamentos contra o câncer de pâncreas

 

Estudo recente publicado na Nature mostrou que o aumento dos níveis da proteína GREM1 nas células tumorais do câncer de pâncreas pode impedir que elas cresçam e causem metástase (espalhamento pelo corpo). 

De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de pâncreas tem um comportamento violento e é de difícil detecção. Por essa razão, é diagnosticado tardiamente e acumula uma alta taxa de mortalidade. No Brasil, o câncer nesse órgão é responsável por cerca de 2% de todos os diagnósticos da doença e por 4% de todas as mortes.

Pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Câncer, em Londres, combinaram esforços para estudar o câncer de pâncreas em camundongos e em “minitumores” pancreáticos, chamados de organoides, para detalhar o gene que desativa a proteína GREM1 e, consequentemente, possibilita a metástase da doença.

https://noticias.r7.com/saude/cientistas-descobrem-mecanismo-que-pode-impedir-a-metastase-do-cancer-de-pancreas-14072022

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