Aos 40
anos, Anne Carrari se assustou ao saber que apenas 20% das mulheres
diagnosticadas com câncer de ovário vivem mais que cinco anos
12/08/2022 2:00,atualizado 15/08/2022 16:41
Reprodução
São Paulo –
Anne Carrari recebeu aos 40 anos, em 2015, o diagnóstico de câncer de ovário metastático, ou
seja, a doença estava em estágio avançado e já tinha atingido outros órgãos. A
única queixa que ela tinha era um inchaço constante na barriga.
“Eu sabia que aquele inchaço
não era normal para mim, as minhas calças não fechavam. Eu acabei sendo
diagnosticada em um pronto-atendimento, já em estágio avançado com metástase no
peritônio, no fígado, no baço, na bexiga, na vesícula”, disse Anne.
Ela já tinha passado por três
partos vaginais, fazia acompanhamento com um ginecologista e estava com os
exames preventivos em dia. A paciente passou por três médicos que não
encontraram a doença e, segundo ela, sinalizaram que os sintomas seriam apenas
gases.
Há sete anos ela está em tratamento e
criou o perfil no Instagram Sobrevivi ao câncer de ovárioReprodução
Anne Carrari recebeu aos 40 anos, em
2015, o diagnóstico de câncer de ovário metastáticoReprodução
Além do ovário, o câncer já tinha
atingido o peritônio, o fígado, o baço, a bexiga e a vesículaReprodução
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Aos 40 anos, Anne Carrari se assustou
ao saber que 20% das mulheres diagnosticadas com a doença vivem mais que cinco
anosReprodução
Há sete anos ela está em tratamento e
criou o perfil no Instagram Sobrevivi ao câncer de ovárioReprodução
Dificuldade para diagnosticar
“Fiquei muito indignada porque
eu não sabia nada sobre esse câncer e eu me achava super esclarecida sobre a
minha saúde. Sempre me cuidei muito e eu me senti até culpada. Fui acometida
por um câncer que ninguém fala, não tem exame de rastreamento, nunca foi motivo
de conversa nas minhas consultas médicas”, contou a paciente.
Segundo o oncologista Fernando
Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer (Ivoc), o câncer de ovário é o
sétimo câncer que atinge as mulheres no Brasil. O médico explicou que ainda não
existe um exame específico para encontrar a doença, como uma mamografia ou um
papanicolau.
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