Jornal do Brasil
http://www.jb.com.br/cultura/noticias/2011/08/18/linfoma-de-reynaldo-gianecchini-e-de-um-tipo-raro/
Foram divulgados, esta quarta-feira (17), os resultados dos exames de Reynaldo Gianecchini que revelaram que o linfoma do ator é de um tipo raro: linfoma de células T, que são células fabricadas na medula óssea, responsáveis pela imunidade no organismo.
O câncer afeta o sistema de defesa do corpo, pode causar lesões ósseas, manchas na pele, perda de peso e se espalhar por outros órgãos. O processo, portanto, será mais longo e complicado do que o esperado. O ator, que está internado desde dia 1º, ainda não tem previsão de alta.
Linfoma de ator é de um tipo raro
No dia 10 de agosto, Gianecchini foi diagnosticado com um linfoma Não-Hodgkin e aguardava o resultado dos exames para a especificação adequada. "Estou pronto para a luta e conto com o carinho e o amor de todos vocês", afirmou Gianecchini, em nota enviada pela Rede Globo na ocasião.
O ator, de 38 anos, passou por uma cirurgia de hérnia ingual há cerca de um mês e sofreu duas reações, uma infecciosa e uma alérgica. De acordo com a assessoria de imprensa do artista, ele deu entrada na unidade hospitalar no dia 1º de agosto devido a uma faringite crônica e foi tratado com antibióticos.
Linfoma
Segundo o Inca, Linfomas são neoplasias malignas que se originam nos linfonodos (gânglios), muito importantes no combate às infecções. Os Linfomas Não-Hodgkin incluem mais de 20 tipos diferentes e correspondem a 90% dos casos, sendo 10% Hodgkin.
A doença afeta as células, vasos e órgãos do sistema linfático, responsável por ajudar na defesa do corpo contra ameaças externas, como vírus e bactérias.
Existem três fatores de risco. O primeiro deles é a exposição a altos níveis de radiação.
Pessoas com imunidade baixa, em consequência de doenças genéticas hereditárias, uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV, têm maior risco de desenvolver linfomas. Pacientes portadores dos vírus Epstein-Barr, HTLV1, e da bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras gástricas), têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma.
Além disso, os Linfomas Não-Hodgkin estão também ligados à exposição a certos agentes químicos, incluindo pesticidas, solventes e fertilizantes. Herbicidas e inseticidas têm sido relacionados ao surgimento de linfomas em estudos com agricultores e outros grupos de pessoas que se expõem a altos níveis desses agentes químicos. A contaminação da água por nitrato, substância encontrada em fertilizantes, é um exemplo de exposição que parece aumentar os riscos para doença.
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