quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ministério da Saúde providencia desligamento de cubana do Mais Médicos


Marcelo Brandão
Da Agência Brasil, em Brasília
06/02/2014

O novo ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou na quarta-feira (5) que o governo brasileiro já iniciou o processo de desligamento da cubana Ramona Matos Rodriguez do programa Mais Médicos. A médica ficou abrigada na Câmara dos Deputados desde que deixou seu posto de trabalho em Pacajá, no Pará. "Recebemos hoje a notificação do município e agora estamos providenciando o desligamento da profissional", disse Chioro.

O desligamento de Ramona do programa vai possibilitar o pedido de refúgio no Brasil, conforme explicou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, horas antes. "A partir da situação em que o Ministério da Saúde vier a desenvolver um procedimento interno de afastamento do programa, aí ela terá o visto de permanência cassado", destacou Cardozo.
Sobre o pagamento que a médica alegava receber por mês – US$ 400 (pouco mais de R$ 900) – Chioro foi enfático e disse que a relação do governo brasileiro é com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde). Segundo Chioro, o Brasil estava cumprindo sua parte.

"A cooperação do Brasil é com a Opas e ela estabelece o processo de cooperação com o governo de Cuba. Nós estamos muito tranquilos com a condução dessa questão", afirmou o ministro.

Em nota, o DEM, partido que abriga a médica cubana na sala de sua liderança, na Câmara dos Deputados, informou que Ramona já entrou com pedido de refúgio no Conare (Conselho Nacional de Refugiados), vinculado ao Ministério da Justiça.

Mais cedo, o presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), Roberto D'Ávila, manifestou apoio à médica cubana. "O CFM parabeniza essa cubana pela coragem de denunciar que é assim a situação de todos esses intercambistas cubanos", disse o presidente do conselho. "Clamo às autoridades que protejam essa mulher. Que ela seja asilada em outra embaixada porque corre o risco de ser deportada", completou. O conselho e outras entidades médicas se posiconaram contrários a contratação de profissionais estrangeiros para o Mais Médicos, sem passar pela revalidação do diploma.

Comentário: Esse caso cria um problema moral para o governo do PT. A médica alega que foi enganada e que recebia apenas o básico para sobreviver, e ainda teria cerceado seu direito de ir e vir por meio inclusive de um supervisor cubano em pleno território nacional (uma espécie de policial/capataz cubano). O próprio governo fazendo algo próximo do que as máfias boliviana, coreana e chinesa fazem com sues cidadãos aqui no Brasil, que trabalham como semi-escravos . De fato, o que  essa médica deve querer mesmo, é receber asilo nos EUA. Lá estará definitivamente mais segura do que aqui.
Aonde nós chegamos com este governo petista. Ficamos parceiros da ditadura comunista do Fidel Castro, inclusive usando poder de polícia contra cidadãos cubanos, em nome de um regime que já prendeu e fuzilou milhares de opositores. Quem é da minha geração se lembra dos fuzilamentos no “paredón” ordenados pelos facínoras do regime comunista cubano.

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